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Jaques Wagner comemora decisão do PP de ficar na base

O presidente do partido, Ciro Nogueira (PI), informou mais cedo que o partido permanecerá na base, pelo menos até a votação do impeachment


	Ministro Jaques Wagner e a presidente Dilma: "mostra que a tentativa que um segmento do PMDB fez (...) foi uma iniciativa precipitada e equivocada"
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Ministro Jaques Wagner e a presidente Dilma: "mostra que a tentativa que um segmento do PMDB fez (...) foi uma iniciativa precipitada e equivocada" (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 15h34.

Salvador - O ministro do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, disse nesta quarta-feira, 6, que viu "com alegria" a decisão do PP de se manter na base aliada do governo.

O presidente do partido, Ciro Nogueira (PI), informou mais cedo que o partido permanecerá na base, pelo menos até a votação do impeachment, mas não irá punir os parlamentares que votarem a favor da abertura do processo.

"Vejo com alegria. Era o que a gente esperava. E mostra que a tentativa que um segmento do PMDB fez, do chamado desembarque frustrado, que achava que ia puxar o desembarque dos outros (partidos), foi uma iniciativa precipitada e equivocada", disseo ministro após participar do batismo do navio Doca Multifuncional Bahia, em Salvador.

Segundo Wagner, um dos principais articuladores políticos do governo federal, as conversas com lideranças do PR e PSD mostram que há uma tendência de "consistência de permanência no governo".

Ele não quis falar sobre nomeações em primeiro escalão, mas afirmou que deve haver uma "maior participação" do PP e de outros partidos aliados.

"Acredito que o PP e aqueles que devem trabalhar junto conosco devem ampliar sua participação, mas não se trata de vincular uma coisa na outra. É uma realidade", disse.

Segundo ele, é "natural" que sejam ocupados os espaços vazios deixados após o desembarque do PMDB.

"O PMDB abriu mão da participação do governo. Se ele abriu mão, ele sai de ministérios. Se ele sai de ministérios a presidente terá que repactuar seu ministério. É assim na política de coalizão", disse.

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