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Japão busca ajuda da Jordânia para libertar refém

Não houve qualquer sinal de progresso

Imagem retirada de um vídeo divulgado pelo EI mostra militante e os dois reféns japoneses Kenji Goto (e) e Haruna Yukawa (d)  (AFP)

Imagem retirada de um vídeo divulgado pelo EI mostra militante e os dois reféns japoneses Kenji Goto (e) e Haruna Yukawa (d) (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 10h06.

Tóquio - O Japão buscava ajuda da Jordânia e de outros países nesta segunda-feira para tentar salvar um refém mantido pelo grupo Estado Islâmico, embora não tenha havido qualquer sinal de progresso.

O principal porta-voz do governo, Yoshihide Suga, recusou-se a falar diretamente sobre o conteúdo as conversas com a Jordânia, onde o enviado japonês coordena esforços regionais para tentar salvar Kenji Goto.

O Estado Islâmico disse em vídeo divulgado na internet em 20 de janeiro que tinha em seu poder dois reféns japoneses e que os mataria no prazo de 72 horas, a menos que recebesse US$ 200 milhões.

No final de semana foi divulgado outro vídeo, cuja autoria ainda não havia sido confirmada, mostrando uma fotografia de Goto, jornalista de 47 anos, segurando uma imagem do que parece ser o corpo do outro refém, Haruna Yukawa.

Junto com a fotografia foi divulgada uma gravação de voz que afirma ser Goto e diz que seus captores querem uma troca de prisioneiros e não mais o pagamento de resgate em dinheiro. O grupo pede a libertação da iraquiana Sajida al-Rishawi, condenada à morte na Jordânia por atentados realizados em 2005.

Questionado se a nova exigência, que envolve o governo jordaniano, torna a situação mais complexa, Suga não deu uma resposta direta, afirmando apenas que "naturalmente, a Jordânia tem sua própria opinião".

"O governo está fazendo tudo o que pode, mas a situação continua se desenvolvendo", declarou ele aos repórteres. "Estamos buscando a cooperação de quem puder ajudar na libertação (do refém remanescente)."

Autoridades japonesas indicaram que tratam o vídeo como autêntico e aceitam a possibilidade de que Yukawa, capturado na Síria no ano passado, esteja morto. "Foi um ato extrememante covarde", afirmou Suga.

Em Amã, Yasuhide Nakayama, vice-ministro de Relações Exteriores, encarregado de gerenciar a crise, não apresentou novidades após reuniões no país.

"Tendo em vista a natureza do problema, por favor, entendam a razão pela qual não posso divulgar informações como com quem eu me reuni", disse ele. Ele prometeu "não desistir até o final".

A Associated Press não pode verificar o conteúdo da mensagem divulgada no final de semana, que difere de vídeos anteriores divulgados pelo grupo. Fonte: Associated Press.

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