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Janot defende manutenção do crime de quadrilha

O procurador-geral da República ressaltou que provas técnicas apontaram a prática de outros crimes da quadrilha

Rodrigo Janot: chefe do Ministério Público Federal argumentou que não entende que empresas de Valério, Hollerbach e Paza, SMP&B e a DNA, sejam de fachada (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 16h42.

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu há pouco a manutenção da condenação pelo crime de formação de quadrilha do operador do mensalão , Marcos Valério, e dos ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.

Segundo ele, está comprovado nos autos que o trio se associou com fins de delinquir, o que foi reconhecido, na opinião dele, durante o julgamento realizado em 2012.

O chefe do Ministério Público Federal argumentou que não entende que as empresas do trio, a SMP&B e a DNA, sejam de fachada. Mas considerou que, em um dado momento, elas se uniram para participar do esquema de compra de apoio político.

"O problema é que a questão não ficou só nisso (atividade regular das empresas). Houve uso dessa estrutura societária para a pratica deliberada de ilícitos", afirmou ele, ao ressaltar que provas técnicas também apontaram a prática de outros crimes da quadrilha.

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Segundo ele, está comprovado nos autos que o trio se associou com fins de delinquir, o que foi reconhecido, na opinião dele, durante o julgamento realizado em 2012.

O chefe do Ministério Público Federal argumentou que não entende que as empresas do trio, a SMP&B e a DNA, sejam de fachada. Mas considerou que, em um dado momento, elas se uniram para participar do esquema de compra de apoio político.

"O problema é que a questão não ficou só nisso (atividade regular das empresas). Houve uso dessa estrutura societária para a pratica deliberada de ilícitos", afirmou ele, ao ressaltar que provas técnicas também apontaram a prática de outros crimes da quadrilha.

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