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Itu descarta decretar calamidade por falta de água

Município de 156 mil habitantes está sob o regime de racionamento desde o início de fevereiro


	Solo ressecado é visto na represa de Jaguary, no interior de São Paulo
 (Nacho Doce/Reuters)

Solo ressecado é visto na represa de Jaguary, no interior de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 20h40.

Sorocaba - A prefeitura da cidade paulista de Itu, na região de Sorocaba, descartou nesta quarta-feira, 6, decretar estado de calamidade pública em razão da crise no abastecimento de água.

O município de 156 mil habitantes está sob o regime de racionamento desde o início de fevereiro. Na maior parte da área urbana, inclusive na região central, os moradores recebem água durante dez horas a cada dois dias.

Em muitos bairros, no entanto, a água chega somente uma vez por semana. Os cinco reservatórios usados para captação estão com nível baixo, um deles com 4% da capacidade.

O Ministério Público Estadual recomendou a decretação da calamidade para facilitar a adoção de medidas visando a reduzir o drama dos moradores e o risco de doenças em razão da falta de água.

Em documento encaminhado no início da noite desta quarta ao MPE, o prefeito Antonio Tuíze (PSD) informou que a medida não produziria os efeitos desejados e que o município estava adotando outras recomendações dos promotores, como a não autorização de empreendimentos que impliquem aumento no consumo de água.

Na quinta-feira 7, o MPE inicia a análise do documento para decidir se propõe novas medidas.

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