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Itamaraty confirma ataques a igrejas brasileiras no Níger

Ministério confirmou que dois templos evangélicos, duas igrejas presbiterianas e uma escola onde trabalham brasileiros foram destruídos no Níger

Homem se protege da fumaça resultante da queima de pilhas de pneus, no Níger (Boureima Hama/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 19h37.

Brasília - O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou hoje (19) que dois templos evangélicos, duas igrejas presbiterianas e uma escola onde trabalham brasileiros foram destruídos em Niamey, capital do Níger, país do Norte da África .

Os ataques ocorreram no último sábado (17), durante protestos contra a publicação de charges do profeta Maomé na última edição do semanário francês Charlie Hebdo. A comunidade brasileira no país é formada por 33 pessoas, todos missionários e parentes, conforme informou o Itamaraty.

A Embaixada do Brasil em Cotonou, no Benim, responsável pelas relações com Níger, mantém contato com o grupo e garantiu que nenhum brasileiro foi ferido nos ataques.

De acordo com nota divulgada pelo Itamaraty, “todos estão em suas respectivas casas e receberam recomendação para estocar alimentos para uma semana e evitar deslocamentos desnecessários”. Segundo o MRE, a situação em Niamey está mais calma.

Os locais onde os brasileiros trabalham e que foram destruídos são dois templos evangélicos administrados pela ONG norte-americana World Horizon, dois templos administrados pela Igreja Presbiteriana Viva, de Volta Redonda, e a missão Casa Guerreiro de Deus.

Nos contatos com o governo do Níger, a Embaixada do Brasil em Cotonou manifestou preocupação com a segurança da comunidade brasileira.

Representantes do MRE informaram que, caso seja necessário, a retirada da comunidade brasileira no Níger ocorreria pela fronteira com Burkina Faso, a mais próxima de Niamey. “A área consular do Ministério das Relações Exteriores vem mantendo contato direto com a embaixada brasileira para fins de monitoramento da situação e finalização do plano de contingência a ser implementado em caso de necessidade”.

O Níger tem recebido dezenas de milhares de nigerianos. Eles fogem da ação brutal do grupo terrorista Boko Haram, no Norte da Nigéria.

O grupo, que usa interpretação do Islã como justificativa para ações de terror contra a população do Norte da Nigéria, em sua maioria muçulmanos, é apontado por algumas fontes como um dos possíveis incentivadores dos protestos violentos do fim de semana.

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Brasília - O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou hoje (19) que dois templos evangélicos, duas igrejas presbiterianas e uma escola onde trabalham brasileiros foram destruídos em Niamey, capital do Níger, país do Norte da África .

Os ataques ocorreram no último sábado (17), durante protestos contra a publicação de charges do profeta Maomé na última edição do semanário francês Charlie Hebdo. A comunidade brasileira no país é formada por 33 pessoas, todos missionários e parentes, conforme informou o Itamaraty.

A Embaixada do Brasil em Cotonou, no Benim, responsável pelas relações com Níger, mantém contato com o grupo e garantiu que nenhum brasileiro foi ferido nos ataques.

De acordo com nota divulgada pelo Itamaraty, “todos estão em suas respectivas casas e receberam recomendação para estocar alimentos para uma semana e evitar deslocamentos desnecessários”. Segundo o MRE, a situação em Niamey está mais calma.

Os locais onde os brasileiros trabalham e que foram destruídos são dois templos evangélicos administrados pela ONG norte-americana World Horizon, dois templos administrados pela Igreja Presbiteriana Viva, de Volta Redonda, e a missão Casa Guerreiro de Deus.

Nos contatos com o governo do Níger, a Embaixada do Brasil em Cotonou manifestou preocupação com a segurança da comunidade brasileira.

Representantes do MRE informaram que, caso seja necessário, a retirada da comunidade brasileira no Níger ocorreria pela fronteira com Burkina Faso, a mais próxima de Niamey. “A área consular do Ministério das Relações Exteriores vem mantendo contato direto com a embaixada brasileira para fins de monitoramento da situação e finalização do plano de contingência a ser implementado em caso de necessidade”.

O Níger tem recebido dezenas de milhares de nigerianos. Eles fogem da ação brutal do grupo terrorista Boko Haram, no Norte da Nigéria.

O grupo, que usa interpretação do Islã como justificativa para ações de terror contra a população do Norte da Nigéria, em sua maioria muçulmanos, é apontado por algumas fontes como um dos possíveis incentivadores dos protestos violentos do fim de semana.

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