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Distrito Federal retoma processo de implantação do VLT

O processo vai qualificar as empresas que poderão elaborar e desenvolver os projetos básico e executivo e o levantamento de medidas que resultarão no desenho técnico da obra


	Brasília: iniciada em 2009, a obra do VLT – então orçada em R$ 276,9 milhões – foi parada pela Justiça devido a suspeita de fraudes durante o processo de licitação.
 (Zel Nunes/Creative Commons)

Brasília: iniciada em 2009, a obra do VLT – então orçada em R$ 276,9 milhões – foi parada pela Justiça devido a suspeita de fraudes durante o processo de licitação. (Zel Nunes/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 12h41.

Brasília – Parado desde abril de 2011 devido a suspeitas de fraudes durante o processo de licitação, o projeto do veículo leve sobre trilhos (VLT) de Brasília começa a ser retomado com a publicação do edital para pré-qualificação das empresas interessadas em fazer estudos do projeto. Com as suspeições do anterior, um novo processo está sendo iniciado.

O edital de pré-qualificação foi publicado ontem (28), no Diário Oficial do Distrito Federal. Nesta fase, o processo vai qualificar as empresas que poderão elaborar e desenvolver os projetos básico e executivo e o levantamento de medidas que resultarão no desenho técnico da obra. A licitação anterior foi anulada pela Justiça.

As empresas estarão se qualificando também para a execução das obras civis e do fornecimento e implantação de sistemas fixos e de material rodante, bem como para a pré-operação do veículo. A contratação será feita de forma integrada, pelo regime diferenciado de contratos públicos de serviços técnicos especializados.

Foi publicado também o resultado da licitação para a contratação do laudo pericial – vencido pelo engenheiro Antônio Victor – relativo às obras de engenharia previstas para o viaduto rodoviário da interseção da via W3 Sul e da Estrada Parque Polícia Militar; e do complexo de manutenção da Linha 1 do VLT.

Iniciada em 2009, a obra – então orçada em R$ 276,9 milhões – foi parada pela Justiça devido a suspeita de fraudes durante o processo de licitação, ainda durante o governo de José Roberto Arruda. Ele deixou o governo em fevereiro de 2010 em meio às denúncias de pagamento de propina, descoberta por meio da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, no final de 2009.

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