Isolamento em SP chega a 55% e tem melhor nível desde o início de maio
Taxa é mais alta registrada desde o dia 3 de maio, quando índice ficou em 59%, mas ainda não supera os registros do início da quarentena, em março
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de maio de 2020 às 14h10.
Última atualização em 25 de maio de 2020 às 16h03.
O estado de São Paulo registrou mais 1.464 casos de coronavírus nas últimas 24 horas, e chegou nesta segunda-feira, 25, a 83.625 casos. Mais 57 pessoas morreram em decorrência da doença desde o balanço divulgado do domingo, fazendo o total de óbitos chegar a 6.220 no Estado, que tem a maioria dos casos do País.
No domingo, dia em que mais pessoas ficam em casa, a taxa de isolamento social ficou 57% na capital paulista, que vive um feriado de seis dias que termina nesta segunda. É a taxa mais alta dos últimos três domingos, mas ainda ficou abaixo das taxas observadas no começo da quarentena, em março.
No estado, a taxa ficou em 55%. Os dados referentes a esta segunda, feriado antecipado da Revolução Constitucionalista, ainda estão sendo aferidos e só serão divulgados amanhã.
É a taxa mais alta registrada desde o dia 3 de maio, quando o índice ficou em 59%, mas ainda não supera os registros do início da quarentena, em março.
Os dados sobre casos confirmados e mortes, em geral, são mais baixos no fim de semana. Segundo o governo do Estado, isso é resultado de dificuldades que algumas prefeituras têm em repassar os números para o governo aos fins de semana. Há casos de covid-19 em 510 dos 645 municípios do Estado. "Destes, 237 tiveram uma ou mais vítimas fatais da doença", informa o governo.
Nesta segunda, 11,1 mil pessoas estão internadas por causa da doença, sendo que 4.283 delas estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A taxa de ocupação das UTIs na Grande São Paulo, que no domingo havia ultrapassado a taxa de 90%, caiu para 88%, em decorrência da abertura de mais leitos dotados de equipamentos de tratamento intensivo nas cidades da região. No Estado como um todo, a ocupação das UTIs é de 73,8%.
"Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,8% das mortes.", informa a Secretaria Estadual da Saúde, por nota. "Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.474 do total), seguida por 60-69 anos (1.439) e 80-89 (1.203)."