Lula: a reprovação ao presidente subiu dois pontos em comparação com a pesquisa de setembro (Ricardo Stuckert / PR/ Flickr/Divulgação)
Repórter
Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 20h59.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é avaliado como ruim ou péssimo por 40% dos brasileiros e como bom ou ótimo por 30%, de acordo com pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira, 9, com margem de erro de 2 pontos percentuais.
Em relação ao levantamento de setembro, a avaliação negativa subiu dois pontos, enquanto a positiva se manteve estável.
O percentual dos que consideram o governo regular é de 29%, ante 31% na rodada anterior, e 2% não souberam ou não responderam, contra 1% em setembro.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 4 e 8 de dezembro, em 131 cidades do Brasil.
A maneira como o presidente Lula administra o país é desaprovada por 52% dos brasileiros, enquanto 42% aprovam sua condução, segundo o Ipsos-Ipec. Outros 6% não souberam ou não responderam.
Em relação à pesquisa de setembro, a aprovação recuou dois pontos, enquanto a desaprovação avançou um ponto percentual.
Questionados sobre o grau de confiança em Lula, 56% afirmaram não confiar no presidente, percentual que se manteve estável em relação a setembro.
Já 40% disseram confiar, queda de um ponto na comparação com o levantamento anterior. Outros 4% não souberam ou não responderam.
Para 43% dos entrevistados (eram 44% em setembro), o governo Lula está pior do que o esperado. Outros 31% (eram 30%) avaliam que está igual, e 24% consideram que está melhor (igual a setembro).
Os que não souberam ou não responderam somam 2%.
Sobre a situação econômica do Brasil nos últimos seis meses, 38% avaliam que está pior, enquanto 30% consideram que está melhor e outros 30% dizem que está igual.
Houve melhora na percepção econômica: a avaliação positiva avançou sete pontos, enquanto a negativa caiu 11 pontos em relação à pesquisa de setembro. O percentual dos que veem a situação como igual subiu quatro pontos. Outros 3% não souberam ou não responderam.
Para os próximos seis meses, 35% dos brasileiros acreditam que a economia estará melhor, enquanto 34% avaliam que estará pior e 25% projetam estabilidade.
As expectativas positivas subiram quatro pontos, no limite da margem de erro, enquanto as negativas recuaram cinco pontos. Já as respostas que indicam manutenção da situação avançaram um ponto. Outros 5% não souberam ou não responderam.