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Ipea: maioria não relaciona crédito como função bancária

Nordeste é onde a parcela dos que responderam que a principal função de um banco é conceder crédito foi maior

Oferta de crédito pessoal, em uma rua de São Paulo: (ROBERTO SETTON/EXAME)

Oferta de crédito pessoal, em uma rua de São Paulo: (ROBERTO SETTON/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 16h40.

Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a maioria das pessoas não relaciona os bancos à função de empréstimo de dinheiro. A maior parte dos entrevistados (62,1%) respondeu que a principal função de um banco é movimentar ou guardar dinheiro, enquanto 29,5% afirmaram que é oferecer produtos e serviços; e apenas 4,5% disseram que é emprestar dinheiro.

Entre as regiões do País, o Nordeste é onde a parcela dos que responderam que a principal função de um banco é conceder crédito foi maior (6,5%), seguida por Norte (6,1%). No Centro-Oeste, Sudeste e Sul, as respostar foram, respectivamente 3,1%; 3,4% e 3,4%.

Os homens, de acordo com a pesquisa, dão importância maior aos financiamentos que as mulheres. No levantamento, 5,4% deles responderam que os empréstimos são a principal função de um banco, ante 3,6% das mulheres. Com relação à renda, entre os que ganham acima de 20 salários mínimos, 7,1% responderam que o empréstimo é a principal função do banco, seguido pelos que ganham até 2 salários mínimos (5%).

Preferência

A maioria dos entrevistados não escolheu o banco em que possui conta. A pesquisa mostra que 35,3% dos brasileiros abriram conta no banco em que a empresa onde trabalha indicou. Em seguida, 17 5% dos entrevistados disseram que a família sempre trabalhou com o banco em que possui conta; 17,2% disseram confiar no banco; 14 4% afirmaram que o banco fica próximo de casa ou do local de trabalho; 12,1% apresentaram outros motivos; 2,5% responderam que o banco era a única opção da região; e 1% não soube ou não quis responder.

Qualidade

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos entrevistados (78 2%) está satisfeita ou muito satisfeita com a segurança das operações realizadas na agência bancária, contra 13,7% dos que estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos. Em relação ao tempo gasto com as operações, 78,8% estão satisfeitos ou muito satisfeitos, e 20,1% insatisfeitos ou muito insatisfeitos.

O horário de atendimento das agências foi considerado satisfatório ou muito satisfatório por 65,1% dos consultados, e insatisfatório ou muito insatisfatório por 23,2%.

O Ipea entrevistou 2.770 pessoas nas cinco regiões brasileiras para a pesquisa "Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: exclusão e serviços". Não foi informado o período da pesquisa.

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