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Investigação de Aécio depende de Janot, diz Gilmar Mendes

O ministro explicou que mandou o pedido de abertura de inquérito de volta à PGR porque a defesa do senador apresentou novos documentos

Aécio Neves: este foi o segundo pedido de abertura de inquérito contra o senador tucano enviado de volta à PGR (Marri Nogueira/Agência Senado/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 15h59.

São Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Gilmar Mendes afirmou que, caso o procurador-geral na República, Rodrigo Janot, entenda que a investigação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deva continuar, "o caso terá o seu curso normal".

Em entrevista à Rádio Estadão na tarde desta quarta-feira, 25, o ministro explicou que mandou o pedido de abertura de inquérito de volta à PGR porque a defesa do senador apresentou novos documentos relacionados ao esquema do mensalão mineiro e à CPI dos Correios.

Este foi o segundo pedido de abertura de inquérito contra o senador tucano enviado de volta à PGR.

Delações

Apesar de não querer comentar sobre a conversa vazada entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros, em que é defendida uma mudança na legislação da delação premiada, Gilmar Mendes disse que uma alteração para aprimoramentos "é possível".

"Os problemas são as declarações de ouvi dizer, quando não traz prova alguma. Isso é certamente frágil na investigação. Há outros cuidados que temos que evitar. Mas temos que reconhecer que o modelo tem sido exitoso", declarou Gilmar.

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Em entrevista à Rádio Estadão na tarde desta quarta-feira, 25, o ministro explicou que mandou o pedido de abertura de inquérito de volta à PGR porque a defesa do senador apresentou novos documentos relacionados ao esquema do mensalão mineiro e à CPI dos Correios.

Este foi o segundo pedido de abertura de inquérito contra o senador tucano enviado de volta à PGR.

Delações

Apesar de não querer comentar sobre a conversa vazada entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros, em que é defendida uma mudança na legislação da delação premiada, Gilmar Mendes disse que uma alteração para aprimoramentos "é possível".

"Os problemas são as declarações de ouvi dizer, quando não traz prova alguma. Isso é certamente frágil na investigação. Há outros cuidados que temos que evitar. Mas temos que reconhecer que o modelo tem sido exitoso", declarou Gilmar.

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