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Investigação da Petrobras nos EUA é regra do jogo, diz Dilma

A presidente mostrou naturalidade sobre as investigação criminal aberta por órgãos dos Estados Unidos sobre a estatal


	Dilma: na visão da presidente, empresas cotadas na bolsa de valores de Nova York tem que prestar contas
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: na visão da presidente, empresas cotadas na bolsa de valores de Nova York tem que prestar contas (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 13h11.

Doha - A presidente Dilma Rousseff mostrou naturalidade sobre as investigação criminal aberta por órgãos dos Estados Unidos sobre a Petrobras, ao comentar o assunto nesta quarta-feira, 12, em entrevista concedida em Doha (Catar), onde fez escala antes de seguir viagem para a Austrália, onde participará da reunião de cúpula do G-20.

"Isso faz parte das regras do jogo", disse a presidente. A estatal é investigada por suspeita de corrupção por ter ações negociadas na Bolsa de Nova York.

As companhias com papéis no mercado americano estão sujeitas ao Ato sobre Práticas de Corrupção Estrangeira (FCPA, na sigla em inglês).

A legislação que tenta coibir o pagamento de propina de maneira indireta ou indireta a funcionários públicos para obtenção de vantagens em contratos.

Na visão da presidente, empresas cotadas na bolsa de valores de Nova York tem que prestar contas. "Além disso os EUA tem que investigar se tem cidadão americano envolvido em irregularidades", completou a presidente, que deve embarcar ainda hoje para Brisbane para a reunião de Cúpula do G-20.

O jornal Financial Times publicou matéria no último domingo, 9, afirmando que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação criminal sobre a Petrobras e que a Securities and Exchange Comission (SEC, órgão do governo norte-americano que regula o mercado de capitais) realiza uma investigação civil. Consultados pela Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O Departamento de Justiça "não confirma nem nega" a investigação das denúncias em relação à companhia brasileira. Já a SEC não comenta o caso.

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