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Instituto Lula nega tentativa de obstrução

O MPF em Brasília apresentou nesta quinta-feira, 21, à Justiça denúncia contra Lula, acusado de agir para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato

Instituto Lula: o Instituto reiterou que os advogados do ex-presidente não haviam tido acesso à denúncia (Marcelo Machado de Melo / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 15h56.

São Paulo - Por meio de sua assessoria, o advogado Cristiano Zanin Martins, que representa Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a defesa do ex-presidente está analisando a denúncia do Ministério Público Federal novamente por se tratar de uma nova peça.

O MPF em Brasília apresentou nesta quinta-feira, 21, à Justiça denúncia contra Lula, o senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS), o banqueiro André Esteves, o pecuarista José Carlos Bumlai e mais três pessoas acusadas de agir para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato .

O Instituto Lula reiterou que os advogados do ex-presidente não haviam tido acesso à denúncia. "O ex-presidente já disse em depoimento que não praticou nenhuma ação para obstruir a Justiça", respondeu a entidade.

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa André Esteves, classificou a ratificação de "ato esperado".

"Quando Delcídio perdeu o mandato, o processo saiu do Supremo e é natural que isso aconteça, a ratificação é um ato formal", afirmou Kakay, para quem "não há fatos novos" e a expectativa é de que a denúncia contra Esteves seja recusada.

O advogado Conrado de Almeida Prado, que representa José Carlos Bumlai, informou que seu cliente "nega veementemente que tenha dado qualquer quantia em dinheiro para a família de Nestor Cerveró para eventual compra de silêncio dele".

"Até porque não havia nenhuma preocupação do Bumlai com algo que ele pudesse dizer", afirmou. "Cerveró não teria nada a dizer que prejudicasse o Bumlai."

O criminalista Damian Vilutis, que defende Mauricio Bumlai, disse também que não havia tido acesso ao teor da denúncia e que, por isso, não iria se manifestar sobre a acusação criminal apresentada ontem. Ele, porém, negou que tenha havido a compra de silêncio de Cerveró.

Delcídio Amaral, Diogo Ferreira e Edson Ribeiro foram procurados, mas não responderam até a conclusão desta reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Por meio de sua assessoria, o advogado Cristiano Zanin Martins, que representa Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a defesa do ex-presidente está analisando a denúncia do Ministério Público Federal novamente por se tratar de uma nova peça.

O MPF em Brasília apresentou nesta quinta-feira, 21, à Justiça denúncia contra Lula, o senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS), o banqueiro André Esteves, o pecuarista José Carlos Bumlai e mais três pessoas acusadas de agir para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato .

O Instituto Lula reiterou que os advogados do ex-presidente não haviam tido acesso à denúncia. "O ex-presidente já disse em depoimento que não praticou nenhuma ação para obstruir a Justiça", respondeu a entidade.

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa André Esteves, classificou a ratificação de "ato esperado".

"Quando Delcídio perdeu o mandato, o processo saiu do Supremo e é natural que isso aconteça, a ratificação é um ato formal", afirmou Kakay, para quem "não há fatos novos" e a expectativa é de que a denúncia contra Esteves seja recusada.

O advogado Conrado de Almeida Prado, que representa José Carlos Bumlai, informou que seu cliente "nega veementemente que tenha dado qualquer quantia em dinheiro para a família de Nestor Cerveró para eventual compra de silêncio dele".

"Até porque não havia nenhuma preocupação do Bumlai com algo que ele pudesse dizer", afirmou. "Cerveró não teria nada a dizer que prejudicasse o Bumlai."

O criminalista Damian Vilutis, que defende Mauricio Bumlai, disse também que não havia tido acesso ao teor da denúncia e que, por isso, não iria se manifestar sobre a acusação criminal apresentada ontem. Ele, porém, negou que tenha havido a compra de silêncio de Cerveró.

Delcídio Amaral, Diogo Ferreira e Edson Ribeiro foram procurados, mas não responderam até a conclusão desta reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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