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Inmetro autoriza laboratórios certificarem próteses de mama

A partir de agora, as próteses terão de passar por testes em laboratórios brasileiros, para checar a resistência e a composição do silicone

As novas regras foram aprovadas depois do escândalo internacional envolvendo a marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) e a holandesa Rofil (Anne-Christine Poujoulat/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 18h03.

Brasília – Portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) publicada hoje (12) no Diário Oficial da União autoriza, de forma provisória, que laboratórios responsáveis por testes de preservativos masculinos e de luvas cirúrgicas passem a certificar também implantes mamários no país. De acordo com o texto, a determinação é válida por um prazo de seis meses, a contar da data de publicação da portaria.

No dia 21 de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) divulgou nota informando que as importações de próteses de silicone no Brasil estariam suspensas até que fosse publicada uma resolução que tratasse da certificação do produto. O Inmetro havia estabelecido o prazo de 31 de março para divulgar portaria definitiva sobre o assunto.

As novas regras foram aprovadas depois do escândalo internacional envolvendo a marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) e a holandesa Rofil, acusadas de usar silicone inapropriado, aumentando o risco de o implante romper ou vazar e provocar problemas de saúde. Calcula-se que 20 mil brasileiras tenham implantes das duas marcas.

A partir de agora, as próteses terão de passar por testes em laboratórios brasileiros, para checar a resistência e a composição do silicone usado, e por exames biológicos. Além disso, os fabricantes serão inspecionados. Até então, a empresa precisava apresentar apenas um certificado do país de origem para conseguir autorização de venda da prótese no Brasil, e os lotes não tinham que ser testados.

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No dia 21 de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) divulgou nota informando que as importações de próteses de silicone no Brasil estariam suspensas até que fosse publicada uma resolução que tratasse da certificação do produto. O Inmetro havia estabelecido o prazo de 31 de março para divulgar portaria definitiva sobre o assunto.

As novas regras foram aprovadas depois do escândalo internacional envolvendo a marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) e a holandesa Rofil, acusadas de usar silicone inapropriado, aumentando o risco de o implante romper ou vazar e provocar problemas de saúde. Calcula-se que 20 mil brasileiras tenham implantes das duas marcas.

A partir de agora, as próteses terão de passar por testes em laboratórios brasileiros, para checar a resistência e a composição do silicone usado, e por exames biológicos. Além disso, os fabricantes serão inspecionados. Até então, a empresa precisava apresentar apenas um certificado do país de origem para conseguir autorização de venda da prótese no Brasil, e os lotes não tinham que ser testados.

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