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Inhotim passa a exigir certificado de vacina contra febre amarela

O município em que está localizado Inhotim já registrou uma morte por febre amarela no período entre julho de 2017 até agora

Inhotim: o Inhotim funciona em área de 140 hectares com matas e lagos (foto/Wikimedia Commons)

Inhotim: o Inhotim funciona em área de 140 hectares com matas e lagos (foto/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 21h18.

Belo Horizonte - O Instituto Inhotim vai proibir a entrada de quem não tenha se vacinado contra a febre amarela há pelo menos dez dias. A partir de terça-feira, 23, todos os visitantes do museu, que fica em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, terão que comprovar a imunização apresentando cartão de vacinação.

O município em que está localizado Inhotim já registrou uma morte por febre amarela no período entre julho de 2017 até agora, conforme informações da Secretaria de Estado de Saúde.

A conferência do cartão será feita ainda no estacionamento. Segundo o diretor-executivo do Inhotim, Antonio Grassi, a exigência do cartão de vacinação ocorrerá a partir da terça para que haja tempo necessário de informação aos visitantes.

"Temos também que treinar pessoal para fazer o trabalho de conferência dos cartões", disse Grassi.

O Inhotim funciona em área de 140 hectares com matas e lagos. Conforme informações do museu, não foi identificado nenhum caso de febre amarela no espaço em que funciona.

O instituto informou que continua tomando todas as medidas preventivas necessárias para combater a febre amarela, o que faz em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. Entre as medidas estão oferecimento de repelentes aos visitantes, campanha de vacinação de funcionários e monitoramento de animais e controle da água dos lagos.

"Estamos atentos a todo esse cenário", afirmou o diretor-executivo do Inhotim.

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