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Índios protestam no Planalto e ministro se dispõe ao diálogo

Dezenas de índios Munduruku e de outras etnias protestaram nesta quinta-feira em frente ao Palácio do Planalto

Durante a manifestação, os índios, que também são contra as novas regras de demarcação de terras indígenas, quiseram entregar uma carta à presidente Dilma, mas foram impedidos pela polícia (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 22h45.

São Paulo - Dezenas de índios Munduruku e de outras etnias protestaram nesta quinta-feira em frente ao Palácio do Planalto contra diversos projetos do governo para a construção de usinas hidrelétricas na região amazônica e o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, reiterou o compromisso de diálogo.

Durante a manifestação, os índios, que também são contra as novas regras de demarcação de terras indígenas, quiseram entregar uma carta à presidente Dilma Rousseff, mas foram impedidos pela polícia.

"Os indígenas, que permaneceram por três horas na entrada do Palácio, protestam contra a violação de direitos promovida por grandes empreendimentos hidrelétricos na Amazônia", afirmou o Conselho Indigenista Missionário.

Os índios, que invadiram o principal canteiro de obras da usina de Belo Monte, se reuniram com o governo na terça-feira para discutir a construção de hidrelétricas nos rios Teles Pires, Tapajós e Xingu e exigir uma consulta prévia sobre os projetos, mas ouviram de Carvalho que o governo não abrirá mão das usinas.

Representantes indígenas entregaram uma carta à Secretaria-Geral da Presidência pedindo mais espaço nas negociações e uma manifestação oficial do governo se a posição deles seria respeitada. Em resposta endereçada aos índios, Carvalho reiterou a disposição de dialogar.

O ministro disse na carta que "os resultados da consulta devem incidir e serem considerados pelo governo federal na decisão final, de forma a conciliar e garantir os direitos dos povos indígenas".

"O governo federal mantém seu compromisso de dialogar com todos os indígenas da região do Tapajós para a garantia que seus direitos sejam respeitados e que suas posições e propostas sejam consideradas", disse o ministro.

A mudança na política de demarcação de terras tem alimentado protestos de índios em todo o país, assim como os projetos de construção de usinas hidrelétricas em áreas habitadas por comunidades indígenas.


Em maio, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, anunciou que o Executivo estava trabalhando para, dentro das limitações legais, esclarecer o processo de demarcação e que além da Funai serão ouvidos o Ministério da Agricultura, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Ministério das Cidades, entre outros órgãos.

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São Paulo - Dezenas de índios Munduruku e de outras etnias protestaram nesta quinta-feira em frente ao Palácio do Planalto contra diversos projetos do governo para a construção de usinas hidrelétricas na região amazônica e o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, reiterou o compromisso de diálogo.

Durante a manifestação, os índios, que também são contra as novas regras de demarcação de terras indígenas, quiseram entregar uma carta à presidente Dilma Rousseff, mas foram impedidos pela polícia.

"Os indígenas, que permaneceram por três horas na entrada do Palácio, protestam contra a violação de direitos promovida por grandes empreendimentos hidrelétricos na Amazônia", afirmou o Conselho Indigenista Missionário.

Os índios, que invadiram o principal canteiro de obras da usina de Belo Monte, se reuniram com o governo na terça-feira para discutir a construção de hidrelétricas nos rios Teles Pires, Tapajós e Xingu e exigir uma consulta prévia sobre os projetos, mas ouviram de Carvalho que o governo não abrirá mão das usinas.

Representantes indígenas entregaram uma carta à Secretaria-Geral da Presidência pedindo mais espaço nas negociações e uma manifestação oficial do governo se a posição deles seria respeitada. Em resposta endereçada aos índios, Carvalho reiterou a disposição de dialogar.

O ministro disse na carta que "os resultados da consulta devem incidir e serem considerados pelo governo federal na decisão final, de forma a conciliar e garantir os direitos dos povos indígenas".

"O governo federal mantém seu compromisso de dialogar com todos os indígenas da região do Tapajós para a garantia que seus direitos sejam respeitados e que suas posições e propostas sejam consideradas", disse o ministro.

A mudança na política de demarcação de terras tem alimentado protestos de índios em todo o país, assim como os projetos de construção de usinas hidrelétricas em áreas habitadas por comunidades indígenas.


Em maio, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, anunciou que o Executivo estava trabalhando para, dentro das limitações legais, esclarecer o processo de demarcação e que além da Funai serão ouvidos o Ministério da Agricultura, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Ministério das Cidades, entre outros órgãos.

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