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Índios fazem ato por demarcação de terras em MS

50 indígenas da etnia Guarani-Kaiowá fazem hoje, na Praça dos Três Poderes, ato para defender a demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul

Guaranis-kaiowá em Dourados (MS): indígenas não sabem o que vai acontecer com a demarcação de terras no governo do presidente interino (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 12h59.

Cerca de 50 indígenas da etnia Guarani-Kaiowá fazem hoje (20) ato na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, para defender a demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul .

Segundo Leila Rocha, da comunidade Yuy Katu, no município de Japorã, os indígenas não sabem o que vai acontecer com a demarcação de terras no governo do presidente interino Michel Temer. “Nossa preocupação é com este governo que a gente não conhece. Estamos procurando nosso direito à terra. Muitas lideranças e caciques já morreram em Mato Grosso do Sul”, disse.

Na terça-feira (17), um grupo de 44 indígenas protestou em frente ao Planalto contra retrocessos nas políticas de demarcação de terras tradicionais e em defesa dos direitos constitucionais indígenas.

Antes do protesto na terça-feira, o Conselho Indígena Missionário (Cimi) divulgou nota em que manifesta preocupação com informações veiculadas de que o presidente interino Michel Temer pretende revogar atos administrativos demarcando terras indígenas, assinados nos últimos dias do governo da presidenta afastada Dilma Rousseff.

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Segundo Leila Rocha, da comunidade Yuy Katu, no município de Japorã, os indígenas não sabem o que vai acontecer com a demarcação de terras no governo do presidente interino Michel Temer. “Nossa preocupação é com este governo que a gente não conhece. Estamos procurando nosso direito à terra. Muitas lideranças e caciques já morreram em Mato Grosso do Sul”, disse.

Na terça-feira (17), um grupo de 44 indígenas protestou em frente ao Planalto contra retrocessos nas políticas de demarcação de terras tradicionais e em defesa dos direitos constitucionais indígenas.

Antes do protesto na terça-feira, o Conselho Indígena Missionário (Cimi) divulgou nota em que manifesta preocupação com informações veiculadas de que o presidente interino Michel Temer pretende revogar atos administrativos demarcando terras indígenas, assinados nos últimos dias do governo da presidenta afastada Dilma Rousseff.

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