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Índios e Greenpeace protestam contra usina no Tapajós

Cerca de 60 ativistas realizaram um ato contra a construção da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós

Rio Tapajós (PA): hidrelétrica de São Luiz do Tapajós está prevista para ser a primeira grande usina do rio (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 19h42.

Brasília - Um grupo de aproximadamente 60 índios e ativistas do Greenpeace realizaram nesta quinta-feira, 27, um protesto no Rio Tapajós, no Pará, contra a construção da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, prevista para ser a primeira grande hidrelétrica do rio.

Pedras foram usadas para formar a frase "Tapajós Livre" nas areias de uma praia às margens do rio, nas proximidades de Itaituba, município que fica a cerca de 70 quilômetros do local previsto para ser erguida a barragem.

Os ativistas afirmam que, ao todo, o plano do governo prevê cinco hidrelétricas na região. São Luiz, com 8.040 megawatts, está com seu processo de licenciamento em andamento no Ibama.

No dia 17 de setembro, o governo chegou a anunciar que o leilão da usina seria feito ainda neste fim de ano. No dia seguinte, porém, o Ministério de Minas e Energia voltou atrás e cancelou oficialmente o plano.

São Luiz inundaria uma das regiões mais preservadas da Amazônia. Para abrir espaço à construção da usina, o governo já reduziu a área de florestas protegidas na região.

Foi uma saída para driblar a lei, que proíbe construção de hidrelétricas em casos onde haja impacto direto a unidades de conservação ambiental.

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Pedras foram usadas para formar a frase "Tapajós Livre" nas areias de uma praia às margens do rio, nas proximidades de Itaituba, município que fica a cerca de 70 quilômetros do local previsto para ser erguida a barragem.

Os ativistas afirmam que, ao todo, o plano do governo prevê cinco hidrelétricas na região. São Luiz, com 8.040 megawatts, está com seu processo de licenciamento em andamento no Ibama.

No dia 17 de setembro, o governo chegou a anunciar que o leilão da usina seria feito ainda neste fim de ano. No dia seguinte, porém, o Ministério de Minas e Energia voltou atrás e cancelou oficialmente o plano.

São Luiz inundaria uma das regiões mais preservadas da Amazônia. Para abrir espaço à construção da usina, o governo já reduziu a área de florestas protegidas na região.

Foi uma saída para driblar a lei, que proíbe construção de hidrelétricas em casos onde haja impacto direto a unidades de conservação ambiental.

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