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Indígenas tentam retomar antigo Museu do Índio

Índios e apoiadores estão em frente ao imóvel desde o final da tarde de hoje e pedem, por meio de documento, cumprimento de medida judicial da 7ª Vara Federal

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 19h16.

Rio de Janeiro - Índios e apoiadores da causa indígena tentam retomar a posse do antigo Museu do Índio, de onde foram expulsos pela Polícia Militar (PM) no último dia 16.

Eles estão em frente ao imóvel desde o final da tarde de hoje (23) e pedem, por meio de um documento, o cumprimento de uma medida judicial da 7ª Vara Federal.

O prédio está ocupado por 12 policiais do Batalhão de Choque, em cinco viaturas, que não permitem a entrada dos índios e dos simpatizantes da causa.

O advogado do grupo, Arão da Providência, explicou que a medida visa a garantir o manejo da área aos índios. “A ordem [judicial] é para os índios administrarem e gerirem o espaço. Eu já informei ao comando da Polícia Militar, ao Ministério Público e às 17ª e 18ª Delegacias de Polícia”, disse ele.

Um dos líderes do grupo, Urutau Guajajara, disse que o objetivo é retomar o espaço para continuar as atividades que vinham sendo exercidas, como aulas de cantos, língua, artesanato e costumes indígenas.

“O estado está dentro com o Choque em uma ação completamente ilegal. Vamos aguardar aqui do lado de fora. Se não vier uma decisão do governo, vamos entrar assim mesmo”, disse Guajajara, que na última desocupação se recusou a sair, subiu em uma árvore e só saiu no dia seguinte.

O comandante do grupo de policiais responsável pelo local, tenente Paulo Alves, disse que a orientação é só permitir a entrada dos índios e dos simpatizantes se houver ordem por escrito, trazida por um oficial de Justiça.

O governo do estado, depois de desistir da ideia de demolir o prédio centenário, pretende fazer no local um centro de referência indígena.

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Eles estão em frente ao imóvel desde o final da tarde de hoje (23) e pedem, por meio de um documento, o cumprimento de uma medida judicial da 7ª Vara Federal.

O prédio está ocupado por 12 policiais do Batalhão de Choque, em cinco viaturas, que não permitem a entrada dos índios e dos simpatizantes da causa.

O advogado do grupo, Arão da Providência, explicou que a medida visa a garantir o manejo da área aos índios. “A ordem [judicial] é para os índios administrarem e gerirem o espaço. Eu já informei ao comando da Polícia Militar, ao Ministério Público e às 17ª e 18ª Delegacias de Polícia”, disse ele.

Um dos líderes do grupo, Urutau Guajajara, disse que o objetivo é retomar o espaço para continuar as atividades que vinham sendo exercidas, como aulas de cantos, língua, artesanato e costumes indígenas.

“O estado está dentro com o Choque em uma ação completamente ilegal. Vamos aguardar aqui do lado de fora. Se não vier uma decisão do governo, vamos entrar assim mesmo”, disse Guajajara, que na última desocupação se recusou a sair, subiu em uma árvore e só saiu no dia seguinte.

O comandante do grupo de policiais responsável pelo local, tenente Paulo Alves, disse que a orientação é só permitir a entrada dos índios e dos simpatizantes se houver ordem por escrito, trazida por um oficial de Justiça.

O governo do estado, depois de desistir da ideia de demolir o prédio centenário, pretende fazer no local um centro de referência indígena.

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