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Incêndios em ônibus colocam Rio em estado de atenção

Segundo a Polícia Militar, criminosos teriam ateado fogo aos veículos em represália a um intenso confronto na Cidade Alta, em Cordovil

Rio: a capacidade de atuação da Polícia Militar está limitada diante do tamanho da crise de segurança (Rômulo Vidal/PMERJ/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de maio de 2017 às 13h31.

Última atualização em 2 de maio de 2017 às 15h29.

Rio - Ao menos cinco ônibus foram incendiados em vias de acesso ao município do Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira, 2, o que levou o Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR) a decretar estado de atenção na cidade a partir das 10h50. É possível, no entanto, que o número de veículos seja ainda maior.

Oficialmente foram confirmados incêndios em dois pontos da Avenida Brasil - nas pistas laterais, na altura da passarela 17, no bairro da Penha, e outro na entrada do bairro de Bonsucesso, ambos na zona norte. Foram registrados também episódios no bairro de Cordovil, também na zona norte.

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"O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de três e significa que um ou mais incidentes impactam, no mínimo, uma região, provocando reflexos relevantes na mobilidade", informou o Centro de Operações.

Algumas regiões estavam interditadas nesta manhã, enquanto equipes da Polícia Militar e dos bombeiros atuam nos locais.

Em comunicado oficial, a Polícia Militar informou que criminosos teriam ateado fogo aos veículos em represália a um intenso confronto com criminosos na Cidade Alta, em Cordovil.

Na operação, 26 pessoas foram presas e 17 fuzis foram apreendidos. Nenhum dos detidos foi identificado como responsável pelos incêndios aos coletivos. Três policiais ficaram feridos, mas sem gravidade.

Tropas especiais de policiamento foram enviadas para Cidade Alta, em Cordovil, onde uma guerra de facções criminosas gera pânico à população desde o início da manhã desta terça-feira, afirmou o comandante Silva, do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM), ao telejornal RJTV, da Rede Globo.

Segundo ele, a capacidade de atuação da Polícia Militar está limitada diante do tamanho da crise de segurança, por isso, as tropas especiais teriam sido convocadas.

O cerco aos traficantes permanece no início da tarde desta terça-feira. "Tudo se iniciou com a tentativa de invasão de uma das facções na Cidade Alta", afirmou o comandante.

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