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Incêndio em Santos leva a congestionamento na Anchieta

Apenas caminhões com carga destinada a exportação pela margem esquerda (situada no Guarujá) estão liberados

Fila de caminhões: a expectativa é de que o bloqueio provisório aos caminhões não cause problemas para os embarques (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2015 às 10h10.

São Paulo - O trecho de planalto da Rodovia Anchieta tinha seis quilômetros de congestionamento no início desta manhã de segunda-feira, devido a uma medida de controle de tráfego de caminhões por conta do incêndio em tanques de combustíveis no porto de Santos , que entra em seu quinto dia.

A agência reguladora de transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e a concessionária do Sistema Anchieta Imigrantes (Ecovias) anunciaram na véspera que caminhões com destino à margem direita do porto (situada em Santos) não poderão seguir viagem ao litoral, para evitar acúmulo de veículos pesados nas proximidades, uma vez que há limites para o tráfego em função do incêndio.

Apenas caminhões com carga destinada a exportação pela margem esquerda (situada no Guarujá) estão liberados.

A margem direita do porto tem terminais que exportam desde soja a produtos que são embarcados em contêineres no porto Santos, o maior porto do país e principal canal de escoamento de matérias-primas agrícolas e manufaturados do Brasil.

Considerando que o porto trabalha com estoques, a expectativa é de que o bloqueio provisório aos caminhões não cause problemas para os embarques.

O fogo limitava nesta segunda-feira somente a atracação de navios no Terminal para Granéis Líquidos da Alemoa, segundo a administração portuária.

Os demais 53 terminais do porto operavam normalmente, segundo o porto, pois o trecho interditado (com cerca de dois quilômetros), fica no final do canal de navegação.

Cinco navios aguardavam no domingo para atracar no terminal de granéis líquidos da Alemoa.

A operação de controle de tráfego de caminhões, que entrou em vigor à meia noite desta segunda-feira e continuará até que o incêndio seja totalmente controlado, acabou resultando em congestionamento no trecho de Planalto da Anchieta.

O congestionamento na Anchieta, entre os km 33 ao 39, ocorre devido à triagem de caminhões efetuada pelo policiamento rodoviário, para evitar que veículos com chegada prevista para a margem direita sigam ao porto.

Os caminhões com acesso proibido pela margem direita serão encaminhados para bolsão de estacionamento e deverão aguardar liberação do acesso ao porto através do Viaduto Alemoa.

"A expectativa é que na terça-feira o viaduto do Alemoa possa ser liberado e o trânsito restabelecido", disse o diretor-geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho, em nota.

O porto de Santos informou que a avenida Augusto Barata (conhecida como Reta da Alemoa), via de acesso ao porto em sua margem direita (Santos), foi interditada às 10h da última quinta-feira e permanecia assim, por questões de segurança.

INCÊNDIO Dois tanques ainda estavam em chamas na manhã desta segunda-feira em parte do terminal da Ultracargo, do grupo Ultra, perto do porto de Santos, segundo informações da empresa, após um tanque que continha etanol ter as chamas extintas.

Seis tanques da empresa foram atingidos pelo incêndio próximo do maior porto do país, que entra em seu quinto dia nesta segunda-feira.

Segundo a última informação do Corpo de Bombeiros, os bombeiros trabalhavam para resfriar os tanques próximos para impedir o alastramento do fogo, já que afirmam não haver muito a fazer antes que todo o combustível seja consumido pelas chamas.

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São Paulo - O trecho de planalto da Rodovia Anchieta tinha seis quilômetros de congestionamento no início desta manhã de segunda-feira, devido a uma medida de controle de tráfego de caminhões por conta do incêndio em tanques de combustíveis no porto de Santos , que entra em seu quinto dia.

A agência reguladora de transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e a concessionária do Sistema Anchieta Imigrantes (Ecovias) anunciaram na véspera que caminhões com destino à margem direita do porto (situada em Santos) não poderão seguir viagem ao litoral, para evitar acúmulo de veículos pesados nas proximidades, uma vez que há limites para o tráfego em função do incêndio.

Apenas caminhões com carga destinada a exportação pela margem esquerda (situada no Guarujá) estão liberados.

A margem direita do porto tem terminais que exportam desde soja a produtos que são embarcados em contêineres no porto Santos, o maior porto do país e principal canal de escoamento de matérias-primas agrícolas e manufaturados do Brasil.

Considerando que o porto trabalha com estoques, a expectativa é de que o bloqueio provisório aos caminhões não cause problemas para os embarques.

O fogo limitava nesta segunda-feira somente a atracação de navios no Terminal para Granéis Líquidos da Alemoa, segundo a administração portuária.

Os demais 53 terminais do porto operavam normalmente, segundo o porto, pois o trecho interditado (com cerca de dois quilômetros), fica no final do canal de navegação.

Cinco navios aguardavam no domingo para atracar no terminal de granéis líquidos da Alemoa.

A operação de controle de tráfego de caminhões, que entrou em vigor à meia noite desta segunda-feira e continuará até que o incêndio seja totalmente controlado, acabou resultando em congestionamento no trecho de Planalto da Anchieta.

O congestionamento na Anchieta, entre os km 33 ao 39, ocorre devido à triagem de caminhões efetuada pelo policiamento rodoviário, para evitar que veículos com chegada prevista para a margem direita sigam ao porto.

Os caminhões com acesso proibido pela margem direita serão encaminhados para bolsão de estacionamento e deverão aguardar liberação do acesso ao porto através do Viaduto Alemoa.

"A expectativa é que na terça-feira o viaduto do Alemoa possa ser liberado e o trânsito restabelecido", disse o diretor-geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho, em nota.

O porto de Santos informou que a avenida Augusto Barata (conhecida como Reta da Alemoa), via de acesso ao porto em sua margem direita (Santos), foi interditada às 10h da última quinta-feira e permanecia assim, por questões de segurança.

INCÊNDIO Dois tanques ainda estavam em chamas na manhã desta segunda-feira em parte do terminal da Ultracargo, do grupo Ultra, perto do porto de Santos, segundo informações da empresa, após um tanque que continha etanol ter as chamas extintas.

Seis tanques da empresa foram atingidos pelo incêndio próximo do maior porto do país, que entra em seu quinto dia nesta segunda-feira.

Segundo a última informação do Corpo de Bombeiros, os bombeiros trabalhavam para resfriar os tanques próximos para impedir o alastramento do fogo, já que afirmam não haver muito a fazer antes que todo o combustível seja consumido pelas chamas.

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