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Incêndio em Santos entra no 7º dia com comboio até portos

De maneira geral, os caminhões continuam proibidos de acessar a margem direita do porto


	Incêndio em Santos: o incêndio começou na quinta-feira em uma unidade da Ultracargo, do Grupo Ultra e ainda não foi debelado
 (Divulgação/Corpo de Bombeiros de São Paulo)

Incêndio em Santos: o incêndio começou na quinta-feira em uma unidade da Ultracargo, do Grupo Ultra e ainda não foi debelado (Divulgação/Corpo de Bombeiros de São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2015 às 09h36.

São Paulo - Um comboio foi organizado pela polícia rodoviária durante a madrugada para levar alguns caminhões da região de São Paulo para o porto de Santos, aliviando momentaneamente um bloqueio aos veículos de carga que já começa a prejudicar os embarques de produtos nos terminais.

Desde segunda-feira o acesso de caminhões à margem direita do porto, no município de Santos, está interditado devido a um incêndio em um terminal de armazenagem de combustíveis no distrito da Alemoa, na entrada da cidade.

A Polícia Rodoviária Estadual não informou imediatamente o número de caminhões que tiveram acesso aos terminais em Santos.

De maneira geral, os caminhões continuam proibidos de acessar a margem direita do porto.

A interdição está prevista para terminar na sexta-feira, mas a situação é avaliada a cada 12 horas pelas autoridades que trabalham no combate ao incêndio, podendo haver uma liberação antecipada caso o quadro na região melhore.

"A medida (de restrição aos caminhões) tem o objetivo evitar congestionamentos na entrada da cidade enquanto as equipes ainda trabalham no combate ao incêndio em tanques no bairro Alemoa", destacou a concessionária Ecovias, que administra as rodovias que ligam São Paulo à Baixada Santista.

O incêndio começou na quinta-feira em uma unidade da Ultracargo, do Grupo Ultra e ainda não foi debelado.

Na manhã desta quarta-feira, um dos tanques ainda tinha fogo e 140 bombeiros trabalhavam no local.

Grandes empresas exportadoras de soja que operam na margem direita do porto de Santos não têm mais estoques suficientes para manter o ritmo habitual de embarques, disse na terça-feira a Abiove, entidade que reúne as grandes indústrias e tradings do setor.

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