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Ideli diz que PT e PSB não são inimigos

Segundo a ministra, o governo manterá diálogo constante com o PSB para as votações de interesse do governo no Congresso.

Ideli Salvatti: ministra também ressaltou que os governos federal e municipais estão em processo de debate para aperfeiçoar o modelo de tributação (Getty Images)

Ideli Salvatti: ministra também ressaltou que os governos federal e municipais estão em processo de debate para aperfeiçoar o modelo de tributação (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 11h55.

Brasília - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, comparou hoje (19) o fim da aliança entre o governo e o PSB a um casamento, que apesar do fim, não precisa se tornar inimizade e é possível manter o respeito e a parceria. O PSB anunciou ontem a entrega de todos os cargos no governo da presidenta Dilma Rousseff.

“Do rompimento de uma aliança ou de um relacionamento, você pode ter, como eu acredito que teremos sempre com o PSB, muito respeito, muita parceria.

Até porque, ao longo das últimas décadas, PT e PSB foram parceiros e juntos tivemos muitos resultados positivos em termos das nossas ações tanto em governos municipais e estaduais quanto no governo federal”, disse Ideli, após participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

Segundo a ministra, o governo manterá diálogo constante com o PSB para as votações de interesse do governo no Congresso.

O partido apoiou a manutenção dos vetos feitos pela presidenta Dilma Rousseff a sete projetos, entre eles o que manteve a multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no caso de demissão sem justa causa. “Vamos continuar fazendo as tratativas daqui para frente, como fazemos, inclusive, com partidos que não integram oficialmente o governo.”

A ministra informou ainda que será liberada em abril a segunda parcela dos recursos emergenciais de R$ 3 bilhões destinados aos municípios brasileiros, anunciados pela presidenta Dilma Rousseff em julho, durante a Marcha dos Prefeitos, e que teve R$ 1,5 bilhão depositados nas contas das prefeituras há uma semana. Ela destacou que o dinheiro não é vinculado a áreas específicas e pode ser usado nas áreas emergenciais de cada municípios.

A ministra também ressaltou que os governos federal e municipais estão em processo de debate para aperfeiçoar o modelo de tributação.

“Para melhorar a arrecadação dos municípios estamos fazendo um debate para apresentar, em nome da presidenta, projeto para o Congresso Nacional, no sentido de realizar atualizações, aperfeiçoamentos na legislação tributária municipal, principalmente o Imposto sobre Serviços, que infelizmente é muito mascarado, não é aplicado de forma correta.

Houve várias questões que a tecnologia evoluiu e aí o imposto não é aplicado”, disse.

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