Ideb precisa ser aperfeiçoado, diz MEC
Pasta estuda modificações no índice para reconhecer informações mais detalhadas da educação do país
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2012 às 20h50.
Brasília – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) precisa ser aperfeiçoado e considerar variáveis como questões raciais e socioeconômicas para apresentar melhor diagnóstico da educação brasileira. A afirmação é do assessor especial do Ministério da Educação (MEC), Carlos Alberto Ronca, durante o Seminário Internacional Análise dos Fatores Associados nas Avaliações Externas de Larga Escala, realizado hoje (12) pelo movimento Todos pela Educação em parceria com o Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília.
Segundo o assessor, está em estudo pela pasta as modificações no índice para reconhecer informações mais detalhadas da educação do país. “O Ideb precisa ser decodificado, dessa forma dará um salto enorme para a educação pública no país. Não vai precisar de aluna denunciar problemas na escola ou a professora mostrar que está chovendo dentro da sala de aula”, disse Ronca. O índice foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação.
O assessor criticou a aprovação, sem alterações, pela Câmara dos Deputados na última terça-feira (6) do projeto de lei do Senado que trata da nova distribuição dos royalties do petróleo. O texto está em análise pela presidenta Dilma Rousseff e não prevê recursos para a educação. “Na hora em que os deputados têm de fazer alguma coisa, eles ficam calados. Eu espero que o pré-sal seja utilizado para a educação. Não basta [tratar] a questão dos recursos, do financiamento, mas estabelecer um regime de colaboração diferente entre estados, municípios e União”, disse.
O exame Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) também foi pauta do debate de hoje. De acordo com o membro da avaliação, Gregory Elacqua, o exame tem um dos focos na comparação intercultural de estudantes de 70 países avaliados. Entre as metas do programa está o monitoramento de tendências, prover indicadores internacionais e promover o debate público em relação à educação.
O Pisa é aplicado a cada três anos e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em matemática, leitura e ciências. Em 2009, participaram 65 países e o Brasil ficou em 54° lugar, quando a ênfase foi dada sobre o domínio da leitura. Em 2012, a ênfase será em matemática.
O seminário prossegue até amanhã (13), com a apresentação de experiências exitosas em avaliação do Canadá, Colômbia e México e com a apresentação do painel Introduções Socioeconomicas do Programa Bolsa Família, do diretor do Departamento de Condicionalidades, do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), Daniel Ximenes.
Brasília – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) precisa ser aperfeiçoado e considerar variáveis como questões raciais e socioeconômicas para apresentar melhor diagnóstico da educação brasileira. A afirmação é do assessor especial do Ministério da Educação (MEC), Carlos Alberto Ronca, durante o Seminário Internacional Análise dos Fatores Associados nas Avaliações Externas de Larga Escala, realizado hoje (12) pelo movimento Todos pela Educação em parceria com o Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília.
Segundo o assessor, está em estudo pela pasta as modificações no índice para reconhecer informações mais detalhadas da educação do país. “O Ideb precisa ser decodificado, dessa forma dará um salto enorme para a educação pública no país. Não vai precisar de aluna denunciar problemas na escola ou a professora mostrar que está chovendo dentro da sala de aula”, disse Ronca. O índice foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação.
O assessor criticou a aprovação, sem alterações, pela Câmara dos Deputados na última terça-feira (6) do projeto de lei do Senado que trata da nova distribuição dos royalties do petróleo. O texto está em análise pela presidenta Dilma Rousseff e não prevê recursos para a educação. “Na hora em que os deputados têm de fazer alguma coisa, eles ficam calados. Eu espero que o pré-sal seja utilizado para a educação. Não basta [tratar] a questão dos recursos, do financiamento, mas estabelecer um regime de colaboração diferente entre estados, municípios e União”, disse.
O exame Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) também foi pauta do debate de hoje. De acordo com o membro da avaliação, Gregory Elacqua, o exame tem um dos focos na comparação intercultural de estudantes de 70 países avaliados. Entre as metas do programa está o monitoramento de tendências, prover indicadores internacionais e promover o debate público em relação à educação.
O Pisa é aplicado a cada três anos e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em matemática, leitura e ciências. Em 2009, participaram 65 países e o Brasil ficou em 54° lugar, quando a ênfase foi dada sobre o domínio da leitura. Em 2012, a ênfase será em matemática.
O seminário prossegue até amanhã (13), com a apresentação de experiências exitosas em avaliação do Canadá, Colômbia e México e com a apresentação do painel Introduções Socioeconomicas do Programa Bolsa Família, do diretor do Departamento de Condicionalidades, do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), Daniel Ximenes.