Brasil

IBGE: produção industrial sobe em 7 de 14 regiões

Destaque dessa vez foi o avanço de dois dígitos na atividade industrial do Paraná

Linha de produção de carro: indústria voltou a subir em boa parte das regiões (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Linha de produção de carro: indústria voltou a subir em boa parte das regiões (Marco de Bari/Quatro Rodas)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 09h34.

São Paulo - A produção industrial brasileira cresceu em 7 das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em novembro do ano passado, na comparação com outubro. Segundo informou hoje o instituto, o destaque foi o avanço de dois dígitos na atividade industrial do Paraná, na mesma base de comparação (11,5%).  O resultado representa uma recuperação expressiva, visto que a produção industrial do Estado havia caído 9,6% em outubro ante setembro.

Outros aumentos na produção industrial em novembro, em relação a outubro, foram apurados no Amazonas (8,8%), no Rio Grande do Sul (8,3%), no Rio de Janeiro (5,5%), no Pará (5,1%), em Santa Catarina (2,3%) e em São Paulo (1,4%).

Entre as quedas aparecem a região Nordeste (baixa de 5,8%), o Espírito Santo (queda de 3,1%), Goiás (recuo de 2,8%), Minas Gerais (queda de 2,5%), Pernambuco (baixa de 2,2%) e Ceará (recuo de 0,1%). O mais forte recuo na produção industrial, neste tipo de comparação, foi detectado na Bahia (baixa de 8,1%) devido a uma paralisação técnica em unidades industriais do setor de produtos químicos.

Na comparação com novembro de 2009, a produção industrial nacional em novembro de 2010 subiu em 11 das 14 regiões investigadas. Os avanços na atividade industrial que se posicionaram acima da média nacional (de 5,3%) foram observados no Pará (15,1%), no Paraná (13,6%), no Rio de Janeiro (10,1%), no Espírito Santo (9,8%), no Amazonas (7,3%), no Rio Grande do Sul (7,0%) e em Minas Gerais (5,9%).

Houve ainda resultados positivos na produção industrial, no mesmo tipo de comparação, em São Paulo (5,2%), Goiás (4,8%), Santa Catarina (2,7%) e Pernambuco (1,6%). Já os três locais que tiveram queda na produção industrial, em novembro de 2010 ante o mesmo mês de 2009, foram a região Nordeste (baixa de 2,1%), a Bahia (queda de 2,6%) e o Ceará (recuo de 4,8%).

Espírito Santo

Segundo informou o IBGE, o destaque ficou com Espírito Santo, que registrou crescimento de 24,9% nos 11 primeiros meses de 2010. Na sequência aparecem Amazonas (16 9%), Goiás (16,8%), Minas Gerais (15,8%), Paraná (15,6%) e Pernambuco (11,2%). Estas regiões mostraram expansão acima da média nacional, de 11,1%, para o mesmo período.

O IBGE informou ainda que São Paulo, parque industrial de maior peso na estrutura produtiva nacional, avançou 10,9% no acumulado de 11 meses de 2010. A expansão da atividade industrial nestes locais confirmou o padrão de crescimento observado ao longo do ano passado. O IBGE informou que a estrutura industrial nesses Estados tem a forte presença de segmentos produtores de bens de capital - como os associados aos setores de transportes, construção, agrícola e para fins industriais - e de bens de consumo duráveis - como automóveis e eletrodomésticos, especialmente os da linha marrom. Estes Estados também reúnem setores tipicamente exportadores, particularmente, de commodities (matérias-primas).

Também houve expansão no nível de atividade, no acumulado dos 11 primeiros meses do ano passado, no Ceará (10,8%), na Região Nordeste (9,6%), na Bahia e no Pará (ambos com 9,0%), no Rio de Janeiro (8,8%), no Rio Grande do Sul (7,5%) e em Santa Catarina (6,6%).

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