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IBGE diz que estudará aumento de salários

A paralisação dos trabalhos em unidades de vários estados já dura duas semanas e ameaça a divulgação de pesquisas

Ato de funcionários do IBGE: valorização salarial é uma das principais bandeiras dos servidores (Tânia Rego/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 17h59.

Rio - A presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), Wasmália Bivar, informou, em nota, que vai elaborar um estudo com a participação do sindicato nacional de servidores do instituto, o ASSIBGE-SN, para elevar os salários dos funcionários ao patamar das carreiras dos órgãos do Ciclo de Gestão, como o Banco Central e o Ipea.

A valorização salarial é uma das principais bandeiras dos servidores em greve.

A paralisação dos trabalhos em unidades de vários estados já dura duas semanas, e ameaça a divulgação de pesquisas como a PNAD Contínua, a Pesquisa Mensal de Emprego e o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.

A realização do estudo, que deve ficar pronto até o fim do ano, foi acertada em uma reunião entre a direção do IBGE e representantes da executiva nacional do sindicato, no fim da manhã desta terça-feira, 10.

Na nota, o IBGE comunicou que esse é o único ponto da pauta de reivindicações dos grevistas em que há 100% de concordância entre a direção do órgão e o sindicato.

Durante a reunião com o sindicato, Wasmália reiterou que, em sua avaliação, a maioria dos seis pontos da pauta emergencial tem motivação política.

Mas "se comprometeu a tentar marcar, o mais brevemente possível, uma reunião com a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), com as presenças da presidenta e da ASSIBGE".

Entre as reivindicações dos grevistas que foram rebatidas na nota do IBGE estão o pedido de plena autonomia técnica do órgão, o que a direção considera já ser uma realidade, e a reversão dos cortes orçamentários, que a presidente alega terem sido realizados "num contexto macroeconômico restritivo que afeta todas as esferas do governo federal" e que atingiram "unicamente a realização dos trabalhos de preparação para Contagem da População".

Quanto ao pedido de realização de concursos públicos, a direção informou que o órgão receberá 660 servidores em 2014 e que está solicitando 1.044 vagas de nível médio e 520 de nível superior para 2015.

Sobre a equiparação salarial e de direitos entre servidores e trabalhadores temporários, o IBGE argumenta não ser possível, uma vez que os servidores têm mais atribuições e responsabilidades do que os temporários.

Quanto à reivindicação de um modelo de gestão mais democrático, a direção do órgão manifestou que é a favor do preenchimento dos cargos comissionados através de processo seletivo baseado no mérito.

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Rio - A presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), Wasmália Bivar, informou, em nota, que vai elaborar um estudo com a participação do sindicato nacional de servidores do instituto, o ASSIBGE-SN, para elevar os salários dos funcionários ao patamar das carreiras dos órgãos do Ciclo de Gestão, como o Banco Central e o Ipea.

A valorização salarial é uma das principais bandeiras dos servidores em greve.

A paralisação dos trabalhos em unidades de vários estados já dura duas semanas, e ameaça a divulgação de pesquisas como a PNAD Contínua, a Pesquisa Mensal de Emprego e o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.

A realização do estudo, que deve ficar pronto até o fim do ano, foi acertada em uma reunião entre a direção do IBGE e representantes da executiva nacional do sindicato, no fim da manhã desta terça-feira, 10.

Na nota, o IBGE comunicou que esse é o único ponto da pauta de reivindicações dos grevistas em que há 100% de concordância entre a direção do órgão e o sindicato.

Durante a reunião com o sindicato, Wasmália reiterou que, em sua avaliação, a maioria dos seis pontos da pauta emergencial tem motivação política.

Mas "se comprometeu a tentar marcar, o mais brevemente possível, uma reunião com a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), com as presenças da presidenta e da ASSIBGE".

Entre as reivindicações dos grevistas que foram rebatidas na nota do IBGE estão o pedido de plena autonomia técnica do órgão, o que a direção considera já ser uma realidade, e a reversão dos cortes orçamentários, que a presidente alega terem sido realizados "num contexto macroeconômico restritivo que afeta todas as esferas do governo federal" e que atingiram "unicamente a realização dos trabalhos de preparação para Contagem da População".

Quanto ao pedido de realização de concursos públicos, a direção informou que o órgão receberá 660 servidores em 2014 e que está solicitando 1.044 vagas de nível médio e 520 de nível superior para 2015.

Sobre a equiparação salarial e de direitos entre servidores e trabalhadores temporários, o IBGE argumenta não ser possível, uma vez que os servidores têm mais atribuições e responsabilidades do que os temporários.

Quanto à reivindicação de um modelo de gestão mais democrático, a direção do órgão manifestou que é a favor do preenchimento dos cargos comissionados através de processo seletivo baseado no mérito.

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