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IBGE divulga dados incompletos de desemprego devido greve

Greve dos servidores fez com que, pelo terceiro mês seguido, as taxas de desemprego de todas as 6 maiores regiões metropolitanas não fossem divulgadas


	Manifestação dos funcionários do IBGE: grevistas reivindicam melhores salários
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Manifestação dos funcionários do IBGE: grevistas reivindicam melhores salários (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 11h16.

Rio de Janeiro - A greve dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez com que pelo terceiro mês seguido não fossem divulgadas as taxas de desemprego de todas as seis maiores regiões metropolitanas do país.

O IBGE informou nesta quinta-feira que, assim como em maio e junho, a greve por melhores salários de parte de seus funcionários fez com que em só fosse calculado o índice de desemprego de julho em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife,

"Como consequência da paralisação de empregados em diversas unidades do IBGE, ainda não estão disponíveis os dados das regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre", segundo um comunicado do organismo.

De acordo com o IBGE, o desemprego se manteve estável em julho em relação ao mês anterior nas quatro cidades analisadas.

Na comparação com julho do ano passado, a taxa caiu de 5,8% até 4,9% em São Paulo, de 4,7% até 3,6% no Rio de Janeiro, de 4,3% até 4,1% em Belo Horizonte e de 7,6% até 6,6% em Recife.

Em abril, a última vez que o índice foi medido nas seis cidades, a taxa de desemprego era de 4,9% da população economicamente ativa, abaixo da taxa de 5% do mês imediatamente anterior e do 5,8% medido no mesmo mês do ano passado.

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