Exame Logo

Ibama promete novas multas contra a Samarco

Samarco: o Ibama já aplicou cinco multas, de R$ 50 milhões cada, contra a empresa desde o desastre

Samarco: o Ibama já aplicou cinco multas, de R$ 50 milhões cada, contra a empresa desde o desastre (Ricardo Moraes/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 09h58.

Rio de Janeiro - A presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) , Marilene Ramos, estimou na quinta-feira, 10, que a biodiversidade da bacia hidrográfica do Rio Doce só se recuperará em dez anos, após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no dia 5 de novembro.

Marilene também informou que deverá aplicar mais multas à mineradora Samarco.

As autuações, segunda ela, serão anunciadas na semana que vem. Marilene disse que os valores das multas ainda não estão definidos. O Ibama já aplicou cinco multas, de R$ 50 milhões cada, contra a empresa desde o desastre.

Além das multas, os governos federal, de Minas e do Espírito Santo abriram ação civil pública conjunta para que a Samarco crie um fundo de R$ 20,2 bilhões, com o objetivo de tentar a reparação dos danos causados.

Já o Ministério Público Estadual em Mariana anunciou que vai entrar com ação civil pública na Justiça contra a Vale e a BHP Billiton para garantir o pagamento de indenização a vítimas do rompimento da barragem da Samarco.

A decisão foi tomada depois que a Samarco se recusou a assinar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo MPE. A Vale, por meio de nota, reiterou que "não se considera responsável" pela tragédia de Mariana.

Ação particular

Além disso, a Samarco deverá ser alvo agora do primeiro processo impetrado pela iniciativa privada.

A Celulose Nipo Brasileira (Cenibra), que mantém operação ao longo de parte do Rio Doce, atingido pela lama de rejeitos, deverá cobrar da mineradora nos tribunais o prejuízo pela paralisação do funcionamento da empresa, cuja linha de produção depende dessa água.

Veja também

Rio de Janeiro - A presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) , Marilene Ramos, estimou na quinta-feira, 10, que a biodiversidade da bacia hidrográfica do Rio Doce só se recuperará em dez anos, após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no dia 5 de novembro.

Marilene também informou que deverá aplicar mais multas à mineradora Samarco.

As autuações, segunda ela, serão anunciadas na semana que vem. Marilene disse que os valores das multas ainda não estão definidos. O Ibama já aplicou cinco multas, de R$ 50 milhões cada, contra a empresa desde o desastre.

Além das multas, os governos federal, de Minas e do Espírito Santo abriram ação civil pública conjunta para que a Samarco crie um fundo de R$ 20,2 bilhões, com o objetivo de tentar a reparação dos danos causados.

Já o Ministério Público Estadual em Mariana anunciou que vai entrar com ação civil pública na Justiça contra a Vale e a BHP Billiton para garantir o pagamento de indenização a vítimas do rompimento da barragem da Samarco.

A decisão foi tomada depois que a Samarco se recusou a assinar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo MPE. A Vale, por meio de nota, reiterou que "não se considera responsável" pela tragédia de Mariana.

Ação particular

Além disso, a Samarco deverá ser alvo agora do primeiro processo impetrado pela iniciativa privada.

A Celulose Nipo Brasileira (Cenibra), que mantém operação ao longo de parte do Rio Doce, atingido pela lama de rejeitos, deverá cobrar da mineradora nos tribunais o prejuízo pela paralisação do funcionamento da empresa, cuja linha de produção depende dessa água.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasIbamaMariana (MG)Samarco

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame