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Hospital oferece terapia com minirredes e música para bebês

Segundo supervisor do Hospital Regional de Santa Maria, o método auxilia os bebês que nasceram com menos de 37 semanas no ganho de peso e antecipa a alta médica

Enfermeira cuida de bebê prematuro em minirrede de algodão adaptada dentro de incubadora, no Hospital Regional de Santa Maria, próximo a Brasília (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2014 às 12h20.

Brasília – Bebês prematuros que nascem no Hospital Regional de Santa Maria, região administrativa localizada a 26 quilômetros de Brasília, estão sendo colocados em minirredes de algodão, adaptadas dentro das incubadoras, como uma alternativa para melhorar o conforto.

A UTI Neonatal também usa o recurso da música clássica e instrumental como som ambiente para acalmar os recém-nascidos.

De acordo com o supervisor de Enfermagem da UTI Neonatal, Wilian Barbosa, o trabalho é complementar e não chega a ser classificado como tratamento, mas auxilia os bebês que nasceram com menos de 37 semanas no ganho de peso e antecipa a alta médica. “Todas as medidas de conforto que podemos oferecer auxiliam no tratamento”, explicou.

Segundo ele, o bebê colocado na minirrede fica em posição similar à posição intrauterina. A prioridade é dada aos prematuros mais agitados ou mais chorosos e também aos que não contam com o acompanhamento da mãe durante o tratamento (seja por abandono ou por morte após o parto).

Dependendo da aceitação da criança, o período na minirrede pode durar até quatro horas seguidas. Já a música clássica e instrumental é usada durante todo o dia para ajudar a tranquilizar os bebês e só é desligada à noite.

“A maioria das crianças está internada para ganhar peso. E, quanto mais confortável a criança fica, mais peso ela ganha. A criança fica mais calma e isso diminui o tempo de internação”, disse Barbosa.

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De acordo com o supervisor de Enfermagem da UTI Neonatal, Wilian Barbosa, o trabalho é complementar e não chega a ser classificado como tratamento, mas auxilia os bebês que nasceram com menos de 37 semanas no ganho de peso e antecipa a alta médica. “Todas as medidas de conforto que podemos oferecer auxiliam no tratamento”, explicou.

Segundo ele, o bebê colocado na minirrede fica em posição similar à posição intrauterina. A prioridade é dada aos prematuros mais agitados ou mais chorosos e também aos que não contam com o acompanhamento da mãe durante o tratamento (seja por abandono ou por morte após o parto).

Dependendo da aceitação da criança, o período na minirrede pode durar até quatro horas seguidas. Já a música clássica e instrumental é usada durante todo o dia para ajudar a tranquilizar os bebês e só é desligada à noite.

“A maioria das crianças está internada para ganhar peso. E, quanto mais confortável a criança fica, mais peso ela ganha. A criança fica mais calma e isso diminui o tempo de internação”, disse Barbosa.

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