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Homicídios em São Paulo disparam na capital em junho

Em apenas 11 dias, número de pessoas assassinadas foi 53% maior que todo o mês de junho do ano passado

Policiais militares de São Paulo: pelo menos seis foram assassinados nos últimos 11 dias (Blog do Milton Jung/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2012 às 09h57.

São Paulo - Uma onda de homicídios passou a assustar os moradores das periferias da capital paulista nos últimos 11 dias, período em que os ataques contra policiais militares e os incêndios a ônibus se intensificaram. Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de anteontem, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo. O total é 53% maior do que o total de homicídios nos 30 dias de junho no ano passado. Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim) da Secretaria da Segurança Pública.

O crescimento da violência começou a se acelerar depois da onda de assassinatos que já matou seis policiais em São Paulo. A primeira execução ocorreu no dia 12, com a morte do soldado Valdir Inocêncio dos Santos, de 39 anos. Entre os dias 17 e 23, mais cinco policiais morreram.

A comparação entre a proporção dos dados de homicídios na capital e no Estado revelam que o problema se concentra no município de São Paulo. Conforme dados do Infocrim, os 127 homicídios dos últimos 11 dias na capital representam 73% dos 174 assassinatos no Estado. Em junho do ano passado, os homicídios da cidade representaram 27% desse total.

"É uma situação alarmante e mostra a fragilidade da redução da violência. A cidade parece estar novamente diante de um ciclo de vinganças. Trata-se de uma visão de guerra", afirma o antropólogo Paulo Malvasi, autor de uma tese de doutorado sobre o mercado de drogas na cidade.

O Capão Redondo, na zona sul, foi o bairro que concentrou a maior quantidade de homicídios nos últimos dez dias. Entre a 0 hora do dia 17 e as 23h59 do dia 28, morreram 21 pessoas na área do 47.º DP. Em junho de 2011, morreram 38 pessoas no bairro. A situação também foi violenta na região central. No 1° DP, na região Sé, foram assassinadas 12 pessoas nos últimos dez dias. Em junho do ano passado, não houve nenhum assassinato na região. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

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São Paulo - Uma onda de homicídios passou a assustar os moradores das periferias da capital paulista nos últimos 11 dias, período em que os ataques contra policiais militares e os incêndios a ônibus se intensificaram. Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de anteontem, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo. O total é 53% maior do que o total de homicídios nos 30 dias de junho no ano passado. Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim) da Secretaria da Segurança Pública.

O crescimento da violência começou a se acelerar depois da onda de assassinatos que já matou seis policiais em São Paulo. A primeira execução ocorreu no dia 12, com a morte do soldado Valdir Inocêncio dos Santos, de 39 anos. Entre os dias 17 e 23, mais cinco policiais morreram.

A comparação entre a proporção dos dados de homicídios na capital e no Estado revelam que o problema se concentra no município de São Paulo. Conforme dados do Infocrim, os 127 homicídios dos últimos 11 dias na capital representam 73% dos 174 assassinatos no Estado. Em junho do ano passado, os homicídios da cidade representaram 27% desse total.

"É uma situação alarmante e mostra a fragilidade da redução da violência. A cidade parece estar novamente diante de um ciclo de vinganças. Trata-se de uma visão de guerra", afirma o antropólogo Paulo Malvasi, autor de uma tese de doutorado sobre o mercado de drogas na cidade.

O Capão Redondo, na zona sul, foi o bairro que concentrou a maior quantidade de homicídios nos últimos dez dias. Entre a 0 hora do dia 17 e as 23h59 do dia 28, morreram 21 pessoas na área do 47.º DP. Em junho de 2011, morreram 38 pessoas no bairro. A situação também foi violenta na região central. No 1° DP, na região Sé, foram assassinadas 12 pessoas nos últimos dez dias. Em junho do ano passado, não houve nenhum assassinato na região. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

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