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Haitianos seguem agora para Cuiabá e Guarulhos

"A Defesa Civil Nacional tem uns abrigos fixos", pontua o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão


	Grupo de haitianos embarca em ônibus: agora, os grupos que saem nos aviões da FAB têm dois pontos de desembarque
 (Marcello Casal Jr./ABr)

Grupo de haitianos embarca em ônibus: agora, os grupos que saem nos aviões da FAB têm dois pontos de desembarque (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 16h53.

Rio Branco - O governo do Acre desativou o abrigo que recebia os imigrantes haitianos na pequena cidade de Brasileia, no interior do Estado. 

Agora, os grupos que saem nos aviões da FAB têm dois pontos de desembarque. Um em Cuiabá e outro na Grande São Paulo, na cidade de Guarulhos.

"A Defesa Civil Nacional tem uns abrigos fixos", pontua o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão. "De Guarulhos, muitos já têm destino certo para lugares do Sul ou mesmo de São Paulo."

Com o isolamento, os grupos de 40 a 50 pessoas que chegavam diariamente não tinham como sair para outras regiões do País, devido ao isolamento imposto pelo Rio Madeira, que deixou submersa a BR-364.

Em Brasileia, o abrigo tinha condições de receber mais de 300 pessoas. Chegou a ter mais de duas mil. Hoje, há cerca de 750 haitianos no Acre, todos instalados no abrigo de Rio Branco.

A decisão do governo do Acre foi tomada na segunda feira. A partir de agora, os imigrantes que entrarem no Acre pela cidade de Assis Brasil, fronteira com Peru e Bolívia, já serão orientados a vir para Rio Branco.

Na capital, eles serão acolhidos e encaminhados para o Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, local onde normalmente acontecem eventos populares e a feira agropecuária do Acre.

O espaço abriga periodicamente famílias atingidas pelas cheias do Rio Acre e já tem infraestrutura adequada ao acolhimento.

Serão improvisados box de atendimento da Receita Federal, do Ministério do Trabalho e da Polícia Federal no Parque de Exposições. A lógica do governo é que nenhum imigrante fique mais do que três ou quatro dias abrigados em Rio Branco.

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