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Haddad pede transformação em cidades para o século XXI

O prefeito de São Paulo defendeu a transformação das cidades do século XXI para facilitar a participação cidadã, o desenvolvimento sustentável e a integração

Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, durante uma entrevista na Prefeitura de São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 22h19.

Paris - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad , defendeu nesta quinta-feira em Paris , ao lado da prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, a necessária transformação das cidades do século XXI para facilitar a participação cidadã, o desenvolvimento sustentável e a integração.

Haddad participou de um encontro com alunos da Faculdade de Ciências Políticas (SciencesPo) por ocasião da apresentação do projeto "École Urbaine, Reinventer a Ville", destinado a estudantes de todas as partes do mundo para formar-se e pesquisar sobre questões de urbanismo e novos modelos de cidade.

O petista, que antes de ocupar a prefeitura de São Paulo fez parte do governo de Dilma Rousseff como ministro da Educação, afirmou que "é mais difícil governar uma cidade que um Estado" e destacou a importância de dar prioridade às necessidades dos cidadãos.

"No Brasil existe uma luta para amplificar o poder local", destacou Haddad, ao mesmo tempo em que sustentou que "a cidade produz constantemente um contrapoder".

Sobre a questão ambiental, Anne Hidalgo se referiu aos desafios de Paris - capital europeia que acolhe em dezembro a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP21) - e destacou a necessidade de pactuar políticas com outras grandes cidades do mundo, e "com as da periferia, que agora têm verdadeiro poder".

No colóquio também houve espaço para temas como a especulação imobiliária, fenômeno que ambos prefeitos concordaram em que "é preciso enfrentar, especialmente quando as empresas tentam ocupar espaços públicos", e a necessidade de regular novos modelos de "economia colaborativa", com iniciativas polêmicas como o Uber.

"Considero que ambos modelos são compatíveis, tanto a participação do Estado no modelo de transporte que em São Paulo é conjunto: público em associação com empresa privada, como as novas iniciativas", opinou Haddad.

Por sua parte, Hidalgo explicou que a prefeitura de Paris está aberta a buscar soluções falando com todos os agentes envolvidos no transporte e é "partidária de realizar uma regularização, sobretudo dando prioridade à segurança dos usuários".

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Haddad participou de um encontro com alunos da Faculdade de Ciências Políticas (SciencesPo) por ocasião da apresentação do projeto "École Urbaine, Reinventer a Ville", destinado a estudantes de todas as partes do mundo para formar-se e pesquisar sobre questões de urbanismo e novos modelos de cidade.

O petista, que antes de ocupar a prefeitura de São Paulo fez parte do governo de Dilma Rousseff como ministro da Educação, afirmou que "é mais difícil governar uma cidade que um Estado" e destacou a importância de dar prioridade às necessidades dos cidadãos.

"No Brasil existe uma luta para amplificar o poder local", destacou Haddad, ao mesmo tempo em que sustentou que "a cidade produz constantemente um contrapoder".

Sobre a questão ambiental, Anne Hidalgo se referiu aos desafios de Paris - capital europeia que acolhe em dezembro a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP21) - e destacou a necessidade de pactuar políticas com outras grandes cidades do mundo, e "com as da periferia, que agora têm verdadeiro poder".

No colóquio também houve espaço para temas como a especulação imobiliária, fenômeno que ambos prefeitos concordaram em que "é preciso enfrentar, especialmente quando as empresas tentam ocupar espaços públicos", e a necessidade de regular novos modelos de "economia colaborativa", com iniciativas polêmicas como o Uber.

"Considero que ambos modelos são compatíveis, tanto a participação do Estado no modelo de transporte que em São Paulo é conjunto: público em associação com empresa privada, como as novas iniciativas", opinou Haddad.

Por sua parte, Hidalgo explicou que a prefeitura de Paris está aberta a buscar soluções falando com todos os agentes envolvidos no transporte e é "partidária de realizar uma regularização, sobretudo dando prioridade à segurança dos usuários".

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