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Haddad obtém liminar para reduzir parcela da dívida de SP

Juíza concedeu liminar a favor da ação movida pelo prefeito contra a presidente Dilma para obrigar o governo a reduzir parcela da dívida paulistana

Fernando Haddad, prefeito de São Paulo: prefeito disse que o processo era estratégia de forçar a regulamentação da lei que altera o indexador da dívida (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 17h34.

São Paulo - A juíza federal titular da 6ª Vara do Distrito Federal, Ivani Silva da Luz, concedeu nesta quinta-feira, 30, liminar a favor da ação movida pelo prefeito Fernando Haddad (PT) contra a presidente Dilma Rousseff para obrigar o governo federal a reduzir parcela da dívida de São Paulo.

Na semana passada, Haddad afirmou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não iria se surpreender com a decisão da Prefeitura de entrar na Justiça para obrigar o governo federal a rever a dívida do município com a União.

O prefeito disse que o processo judicial era uma estratégia de forçar a regulamentação da lei que altera o indexador da dívida.

A Prefeitura recorreu à Justiça diante da iminência de pagamento da próxima parcela da dívida, no fim de abril. Haddad disse que a ação judicial não deve ser tratada como uma questão partidária, mas como uma prerrogativa de um ente federativo.

Com a aplicação da lei, a União passaria a usar como base para a correção das dívidas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4% ao ano, enquanto atualmente, ela é feita com base no Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais 6% a 9%.

A regulamentação geraria uma redução de R$1,3 bilhão no pagamento da dívida de São Paulo em 2015, dando fôlego para investimentos.

Em 2014, a parcela foi de cerca de R$ 4 bilhões.

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Na semana passada, Haddad afirmou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não iria se surpreender com a decisão da Prefeitura de entrar na Justiça para obrigar o governo federal a rever a dívida do município com a União.

O prefeito disse que o processo judicial era uma estratégia de forçar a regulamentação da lei que altera o indexador da dívida.

A Prefeitura recorreu à Justiça diante da iminência de pagamento da próxima parcela da dívida, no fim de abril. Haddad disse que a ação judicial não deve ser tratada como uma questão partidária, mas como uma prerrogativa de um ente federativo.

Com a aplicação da lei, a União passaria a usar como base para a correção das dívidas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4% ao ano, enquanto atualmente, ela é feita com base no Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais 6% a 9%.

A regulamentação geraria uma redução de R$1,3 bilhão no pagamento da dívida de São Paulo em 2015, dando fôlego para investimentos.

Em 2014, a parcela foi de cerca de R$ 4 bilhões.

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