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Haddad decide reduzir consumo de água em unidades de SP

Ordem ocorre um ano após o início da crise hídrica e tem por base as deliberações da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp)

Haddad: ele oficializou que está proibida lavagem de calçadas e de áreas externas com água fornecida pela Sabesp (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 15h05.

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad determinou a redução imediata do consumo de água nos equipamentos municipais de administração direta ou indireta.

A ordem interna, publicada no Diário Oficial da Cidade desta quarta-feira, dia 14, estipula que as unidades deverão reduzir seu gasto em pelo menos 20% em relação à média de consumo de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014 - período a ser utilizado pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) para calcular a multa de até 100% sobre o valor da conta de consumidores que aumentarem o uso da água.

A ordem ocorre um ano após o início da crise hídrica e tem por base as deliberações da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), que liberam a aplicação da sobretaxa proposta pelo governo estadual.

A norma prevê multa de 40% na tarifa para quem consumir até 20% do que a média anterior à crise e de 100% para quem exceder esse limite.

Mas apesar de liberada pela agência desde o dia 8, a multa foi suspensa nesta terça-feira em caráter liminar pela Justiça.

Além de fugir da multa, Haddad visa com a medida alcançar o bônus na conta oferecido pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a consumidores que reduzirem o consumo.

Segundo Haddad, estão liberados do cumprimento da ordem os equipamentos públicos municipais que registrem consumo mensal de água menor ou igual a 10 mil litros e todas as unidades de saúde voltadas ao atendimento da população, como hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

A partir desta quarta, os dirigentes das unidades ainda estão obrigados a vistoriar seus equipamentos para identificação de possíveis vazamentos d´água ou ainda para verificar outras oportunidades de redução de consumo.

"Os reparos necessários deverão ter prioridade no planejamento e na alocação de recursos orçamentários administrativos das unidades", diz a ordem.

Os gestores que desejarem poderão solicitar equipe de apoio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb).

Haddad ainda oficializou que está proibida a lavagem de calçadas e de áreas externas com água fornecida pela Sabesp.

As unidades terão de usar água de reúso para essa finalidade.

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São Paulo - O prefeito Fernando Haddad determinou a redução imediata do consumo de água nos equipamentos municipais de administração direta ou indireta.

A ordem interna, publicada no Diário Oficial da Cidade desta quarta-feira, dia 14, estipula que as unidades deverão reduzir seu gasto em pelo menos 20% em relação à média de consumo de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014 - período a ser utilizado pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) para calcular a multa de até 100% sobre o valor da conta de consumidores que aumentarem o uso da água.

A ordem ocorre um ano após o início da crise hídrica e tem por base as deliberações da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), que liberam a aplicação da sobretaxa proposta pelo governo estadual.

A norma prevê multa de 40% na tarifa para quem consumir até 20% do que a média anterior à crise e de 100% para quem exceder esse limite.

Mas apesar de liberada pela agência desde o dia 8, a multa foi suspensa nesta terça-feira em caráter liminar pela Justiça.

Além de fugir da multa, Haddad visa com a medida alcançar o bônus na conta oferecido pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a consumidores que reduzirem o consumo.

Segundo Haddad, estão liberados do cumprimento da ordem os equipamentos públicos municipais que registrem consumo mensal de água menor ou igual a 10 mil litros e todas as unidades de saúde voltadas ao atendimento da população, como hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

A partir desta quarta, os dirigentes das unidades ainda estão obrigados a vistoriar seus equipamentos para identificação de possíveis vazamentos d´água ou ainda para verificar outras oportunidades de redução de consumo.

"Os reparos necessários deverão ter prioridade no planejamento e na alocação de recursos orçamentários administrativos das unidades", diz a ordem.

Os gestores que desejarem poderão solicitar equipe de apoio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb).

Haddad ainda oficializou que está proibida a lavagem de calçadas e de áreas externas com água fornecida pela Sabesp.

As unidades terão de usar água de reúso para essa finalidade.

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