Haddad dará resposta sobre tarifa até sexta-feira
Nesta quinta, 20, um novo protesto está marcado para a avenida Paulista, com início previsto para as 17 horas
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2013 às 14h49.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), encerrou a entrevista coletiva nesta terça-feira, 19, sem definir possíveis alterações na tarifa de ônibus na capital paulista.
Ele disse que até sexta-feira, 21, dará uma resposta definitiva ao movimento sobre o valor das passagens, reajustado em 1º de junho. Ainda não se sabe se o preço será mantido em R$ 3,20 ou voltará a R$ 3.
O aumento foi o estopim para uma onda de protestos iniciada na capital paulista pelo Movimento Passe Livre (MPL), que foi ampliada para todo o País. Durante a entrevista, Haddad defendeu o diálogo com os manifestantes e disse que terá uma nova reunião com o MPL na sexta.
Nesta quinta, 20, um novo protesto está marcado para a avenida Paulista, com início previsto para as 17 horas.
Haddad admitiu apenas que o projeto que desonera o setor de transportes, que tramita no Senado, juntamente com o aumento de investimentos em corredores de ônibus - que ampliaria a produtividade do sistema - poderia trazer uma redução na tarifa. Só com o projeto de desoneração, o impacto seria de 7% na tarifa, segundo ele.
Para congelar a tarifa de ônibus urbano, os subsídios da Prefeitura de São Paulo ao transporte público subiriam de R$ 1,5 bilhão para R$ 2,7 bilhões em 2016, afirmou o prefeito.
Ele disse ainda que esta discussão não tem a ver com poder, mas com a cidade, e reiterou que as escolhas são difíceis para um governante. "As escolhas trazem impacto. Há demandas de creches, de hospitais", afirmou Haddad. Segundo ele, é preciso dar publicidade a este assunto. "Não houve publicidade suficiente sobre o que significaria o congelamento da tarifa", afirmou.
Concessões
Haddad disse que o município está em meio a um processo de contratação das empresas de ônibus e que este é um momento oportuno para que haja negociação sobre uma possível revisão do lucro das empresas. Ele também afirmou que o prazo de consulta pública de edital para concessão de transporte público foi adiado.
O prefeito ressaltou, porém, que o resultado das negociações não seria imediato, já que é necessário esperar o término dos contratos. "Este processo leva alguns meses, a partir de julho pode haver negociação", disse Haddad em entrevista ao programa SPTV, da Rede Globo.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), encerrou a entrevista coletiva nesta terça-feira, 19, sem definir possíveis alterações na tarifa de ônibus na capital paulista.
Ele disse que até sexta-feira, 21, dará uma resposta definitiva ao movimento sobre o valor das passagens, reajustado em 1º de junho. Ainda não se sabe se o preço será mantido em R$ 3,20 ou voltará a R$ 3.
O aumento foi o estopim para uma onda de protestos iniciada na capital paulista pelo Movimento Passe Livre (MPL), que foi ampliada para todo o País. Durante a entrevista, Haddad defendeu o diálogo com os manifestantes e disse que terá uma nova reunião com o MPL na sexta.
Nesta quinta, 20, um novo protesto está marcado para a avenida Paulista, com início previsto para as 17 horas.
Haddad admitiu apenas que o projeto que desonera o setor de transportes, que tramita no Senado, juntamente com o aumento de investimentos em corredores de ônibus - que ampliaria a produtividade do sistema - poderia trazer uma redução na tarifa. Só com o projeto de desoneração, o impacto seria de 7% na tarifa, segundo ele.
Para congelar a tarifa de ônibus urbano, os subsídios da Prefeitura de São Paulo ao transporte público subiriam de R$ 1,5 bilhão para R$ 2,7 bilhões em 2016, afirmou o prefeito.
Ele disse ainda que esta discussão não tem a ver com poder, mas com a cidade, e reiterou que as escolhas são difíceis para um governante. "As escolhas trazem impacto. Há demandas de creches, de hospitais", afirmou Haddad. Segundo ele, é preciso dar publicidade a este assunto. "Não houve publicidade suficiente sobre o que significaria o congelamento da tarifa", afirmou.
Concessões
Haddad disse que o município está em meio a um processo de contratação das empresas de ônibus e que este é um momento oportuno para que haja negociação sobre uma possível revisão do lucro das empresas. Ele também afirmou que o prazo de consulta pública de edital para concessão de transporte público foi adiado.
O prefeito ressaltou, porém, que o resultado das negociações não seria imediato, já que é necessário esperar o término dos contratos. "Este processo leva alguns meses, a partir de julho pode haver negociação", disse Haddad em entrevista ao programa SPTV, da Rede Globo.