Gurgel: peemedebistas receberam R$ 1,1 milhão
Gurgel destacou que o então presidente da legenda e atual vice-presidente, Michel Temer, negou ter recebido qualquer recurso
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2012 às 20h28.
São Paulo - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que dois integrantes do PMDB receberam R$ 1,150 milhão do esquema do mensalão. Foram beneficiários os ex-deputados José Borba (PR) e Anderson Adauto (MG). Ambos permanecem no partido e são prefeitos de Jandaia do Sul e Uberaba, respectivamente.
No caso de Borba, o procurador detalhou a forma pela qual recebeu R$ 200 mil. Segundo a denúncia, ele compareceu a agência do Banco Rural em Brasília, onde a maior parte dos pagamentos era feita. Negou-se, porém, a entregar um documento para tirar cópia e assinar um recibo. "O episódio é curioso e denota que nada de lícito estava sendo tratado, visto a preocupação de como receber a propina", destacou Gurgel.
Como o deputado se recusou a assinar o recibo, Simone Vasconcelos, da área financeira da agência de publicidade SMPB, foi até à agência e sacou o dinheiro, entregando a Borba ainda dentro da agência, já que esse ficou aguardando a solução do imbróglio.
Adauto, por sua vez, teria recebido R$ 950 mil por meio de dois intermediários. Gurgel destacou que alguns pagamentos eram semanais. "Vemos que em alguns casos até se foge ao apelido (mensalão) porque há pagamentos até semanais".
Gurgel concluiu a exposição sobre o PMDB destacando que o então presidente da legenda, o atual vice-presidente da República, Michel Temer, negou que qualquer recurso tenha sido recebido do PT.
São Paulo - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que dois integrantes do PMDB receberam R$ 1,150 milhão do esquema do mensalão. Foram beneficiários os ex-deputados José Borba (PR) e Anderson Adauto (MG). Ambos permanecem no partido e são prefeitos de Jandaia do Sul e Uberaba, respectivamente.
No caso de Borba, o procurador detalhou a forma pela qual recebeu R$ 200 mil. Segundo a denúncia, ele compareceu a agência do Banco Rural em Brasília, onde a maior parte dos pagamentos era feita. Negou-se, porém, a entregar um documento para tirar cópia e assinar um recibo. "O episódio é curioso e denota que nada de lícito estava sendo tratado, visto a preocupação de como receber a propina", destacou Gurgel.
Como o deputado se recusou a assinar o recibo, Simone Vasconcelos, da área financeira da agência de publicidade SMPB, foi até à agência e sacou o dinheiro, entregando a Borba ainda dentro da agência, já que esse ficou aguardando a solução do imbróglio.
Adauto, por sua vez, teria recebido R$ 950 mil por meio de dois intermediários. Gurgel destacou que alguns pagamentos eram semanais. "Vemos que em alguns casos até se foge ao apelido (mensalão) porque há pagamentos até semanais".
Gurgel concluiu a exposição sobre o PMDB destacando que o então presidente da legenda, o atual vice-presidente da República, Michel Temer, negou que qualquer recurso tenha sido recebido do PT.