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Guedes no Senado e Moro na CCJ: oito ministros vão ao Congresso

Ontem, Paulo Guedes desmarcou seu compromisso com a Câmara, onde defenderia pessoalmente o projeto de reforma da Previdência

Congresso Nacional: dívida dos estados e pacote anticrime devem ser discutidos nesta quarta-feira, 27 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Congresso Nacional: dívida dos estados e pacote anticrime devem ser discutidos nesta quarta-feira, 27 (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2019 às 06h20.

Última atualização em 27 de março de 2019 às 06h53.

Pelo menos oito dos 22 membros do governo devem comparecer a comissões temáticas no Congresso nesta quarta-feira, 27, a maioria para explicar as diretrizes futuras de suas respectivas pastas. Entre os nomes confirmados, estão os titulares da economia, Paulo Guedes, e da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Ontem, Guedes desmarcou de última hora um compromisso com a Câmara, onde defenderia defender o projeto de reforma da Previdência.

Além de Guedes e Moro, outros seis ministros também irão ao Congresso: Luiz Henrique Mandetta, da Saúde; Gustavo Canuto, do Desenvolvimento regional; Ricardo Vélez, da Educação; Ernesto Araújo, das Relações Exteriores; Ricardo Sales, do Meio Ambiente e Bento Albuquerque, de Minas e Energia.

Para o legislativo, não é comum que um número tão expressivo de ministros sejam sabatinados no mesmo dia, o que promete medir o recente desgaste do governo após as farpas trocadas entre o presidente Jair Bolsonaro e o líder da câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Ontem, mesmo após o ministro da economia Paulo Guedes ter desistido de ir à câmara, sua assessoria de imprensa manteve seu compromisso com a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, marcado para esta quarta-feira. Lá, Guedes deve falar sobre os programas prioritários e diretrizes futuras de sua pasta, com o foco no endividamento dos estados brasileiros.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da mesma casa, o ministro Sergio Moro será sabatinado sobre os planos de sua pasta para o país. Um dos tópicos mais importantes que serão colocados na mesa é o pacote anticrime, que prevê a alteração de 14 leis do código penal e do código de processo penal.

A vontade do ministro da Justiça e Segurança Pública é que seu projeto anticrime seja tramitado ao mesmo tempo que a reforma da Previdência, proposta carro-chefe para o início de governo. Para a Câmara, a tramitação simultânea de dois assuntos tão abrangentes pode atrapalhar a Previdência. 

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