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Grupos convocam novos protestos contra o governo

Desta vez, para evitar polêmicas, alguns dos grupos que convocam os atos orientam os manifestantes a não levarem cartazes pedindo a intervenção militar


	No ato de 1o de novembro, parte dos manifestantes levou cartazes com pedido de intervenção militar contra o governo
 (Instagram/Lobaow)

No ato de 1o de novembro, parte dos manifestantes levou cartazes com pedido de intervenção militar contra o governo (Instagram/Lobaow)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2014 às 08h52.

São Paulo - Duas semanas depois de levarem mais de 10 mil pessoas à Avenida Paulista para um ato que pedia o impeachment da presidente Dilma Rousseff, reeleita em 26 de outubro, os mesmos grupos planejam uma nova série de protestos contra o governo hoje, dia da Proclamação da República.

Foram organizados via Facebook manifestações em ao menos 23 cidades do País.

Na rede social, mais de 140 mil pessoas confirmaram presença. No ato de 1o de novembro, parte dos manifestantes levou cartazes com pedido de intervenção militar contra o governo.

Na capital paulista, ao menos três eventos organizados por diferentes grupos foram marcados para hoje, todos agendados para ocorrer no vão livre do Masp a partir das 14 horas.

No Rio de Janeiro, uma manifestação contra a corrupção e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) está marcada para as 14 horas, com concentração em frente ao hotel Copacabana Palace, o mais famoso da praia de Copacabana, na zona sul.

Desta vez, para evitar polêmicas, alguns dos grupos que convocam os atos orientam os manifestantes a não levarem cartazes pedindo a intervenção militar ou a volta da ditadura.

Mesmo assim, perfis que ajudam a divulgar os eventos também compartilham material favorável à volta dos militares.

Os grupos que convocam as manifestações citam casos de corrupção no governo, como o esquema de desvios na Petrobrás, como justificativa para pedir o afastamento de Dilma.

Além do impedimento da presidente recém-reeleita, os manifestantes pedem a anulação "imediata" das eleições por suspeitas de fraudes no sistema de urnas eletrônicas, divulgadas na internet.

Estão previstas ainda manifestações contrárias a Dilma em Fortaleza, Campo Grande, Palmas e Belo Horizonte. Há também páginas no Facebook convocando as pessoas para os atos em Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão e diversas cidades do interior de São Paulo. 

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