Grupo extremista tenta recrutar jovens brasileiros
Setores de inteligência do governo detectaram tentatidas de cooptação de jovens pelo Estado Islâmico para atuar como "lobos solitários"
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2015 às 09h12.
Brasília - Setores de inteligência do governo brasileiro detectaram tentativas de cooptação de jovens no País pelo Estado Islâmico (EI) para atuar como "lobos solitários" - extremistas que, por não integrar as listas internacionais de terroristas, têm mais mobilidade e são capazes de fazer atentados isolados e imprevisíveis em diferentes países.
O Estadão apurou que o Palácio do Planalto recebeu relatórios de órgãos diferentes alertando para o problema - um deles, chamado "Estado Islâmico: Reflexões para o Brasil".
Os órgãos de inteligência vêm trocando informações e a Casa Civil assumiu a coordenação das discussões internas sobre a questão no contexto dos preparativos da Olimpíada de 2016.
Um dos objetivos dos relatórios é alertar a presidente Dilma Rousseff de que, apesar da tranquilidade até agora do governo brasileiro, há um "fator de risco" que não pode ser desprezado. Envolvidos na discussão dizem que "a luz amarela está acesa".
Fontes envolvidas afirmaram à reportagem que o tema foi alvo de discussão na última semana na Casa Civil. Participaram representantes de nível operacional do Ministério da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Pelas investigações, apesar de o Brasil não ter histórico de terrorismo, o interesse do EI é ampliar o espectro de recrutamento de novos militantes, hoje concentrado na Europa, para a América do Sul. Policiais europeus já estiveram em Brasília no mês passado para troca de informações com o governo brasileiro.
Há grande preocupação principalmente com os Jogos Olímpicos do próximo ano. O evento reunirá no Rio de Janeiro não apenas jovens de todas as regiões brasileiras, mas também atletas e visitantes do mundo inteiro. A avaliação dos órgãos de inteligência é que "o maior risco para o evento hoje são as manifestações e greves; a maior preocupação é o terrorismo". O assunto é tratado sob sigilo pelos órgãos envolvidos.
Brasília - Setores de inteligência do governo brasileiro detectaram tentativas de cooptação de jovens no País pelo Estado Islâmico (EI) para atuar como "lobos solitários" - extremistas que, por não integrar as listas internacionais de terroristas, têm mais mobilidade e são capazes de fazer atentados isolados e imprevisíveis em diferentes países.
O Estadão apurou que o Palácio do Planalto recebeu relatórios de órgãos diferentes alertando para o problema - um deles, chamado "Estado Islâmico: Reflexões para o Brasil".
Os órgãos de inteligência vêm trocando informações e a Casa Civil assumiu a coordenação das discussões internas sobre a questão no contexto dos preparativos da Olimpíada de 2016.
Um dos objetivos dos relatórios é alertar a presidente Dilma Rousseff de que, apesar da tranquilidade até agora do governo brasileiro, há um "fator de risco" que não pode ser desprezado. Envolvidos na discussão dizem que "a luz amarela está acesa".
Fontes envolvidas afirmaram à reportagem que o tema foi alvo de discussão na última semana na Casa Civil. Participaram representantes de nível operacional do Ministério da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Pelas investigações, apesar de o Brasil não ter histórico de terrorismo, o interesse do EI é ampliar o espectro de recrutamento de novos militantes, hoje concentrado na Europa, para a América do Sul. Policiais europeus já estiveram em Brasília no mês passado para troca de informações com o governo brasileiro.
Há grande preocupação principalmente com os Jogos Olímpicos do próximo ano. O evento reunirá no Rio de Janeiro não apenas jovens de todas as regiões brasileiras, mas também atletas e visitantes do mundo inteiro. A avaliação dos órgãos de inteligência é que "o maior risco para o evento hoje são as manifestações e greves; a maior preocupação é o terrorismo". O assunto é tratado sob sigilo pelos órgãos envolvidos.