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Grupo busca restos mortais de desaparecidos no Araguaia

A expedição será reiniciada no próximo domingo e seguirá até o dia 20

Local onde o Exército Brasileiro construiu um centro de tortura, durante a Guerrilha do Araguaia, movimento que surgiu na década de 1970 em oposição à ditadura militar (MARCOS ROSA/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2012 às 16h13.

Brasília - O Grupo de Trabalho Araguaia (GTA) reinicia no próximo domingo (10) as buscas por restos mortais de desaparecidos da Guerrilha do Araguaia, em Xambioá (TO). Desta vez, a expedição segue até o dia 20 de junho. As atividades serão acompanhadas por uma equipe técnica pericial, além de parentes dos mortos e desaparecidos da guerrilha e representantes do Ministério Público Federal (MPF).

Essa será a primeira expedição do grupo neste ano, pois os trabalhos foram interrompidos em outubro de 2011, devido ao início do período das chuvas. Na última quarta-feira (6), o Diário Oficial da União publicou uma portaria que prorroga as atividades do GTA por dois anos e dá publicidade aos nomes dos seus novos integrantes.

O GTA, reformulado em maio, é coordenado pelos ministérios da Defesa, da Justiça e pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH). As pessoas que tiverem informações que possam levar ao local onde teriam sido enterrados os guerrilheiros devem ligar para o Disque Direitos Humanos (Disque 100). As ligações são gratuitas e não há necessidade de identificação.

A Guerrilha do Araguaia foi um movimento que surgiu na década de 1970 em oposição à ditadura militar. Até hoje, dezenas de militantes que participaram da guerrilha estão desaparecidos. Em 2009, a juíza da 1ª Vara Federal do Distrito Federal Solange Salgado determinou que o governo federal reiniciasse as buscas na região.

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Essa será a primeira expedição do grupo neste ano, pois os trabalhos foram interrompidos em outubro de 2011, devido ao início do período das chuvas. Na última quarta-feira (6), o Diário Oficial da União publicou uma portaria que prorroga as atividades do GTA por dois anos e dá publicidade aos nomes dos seus novos integrantes.

O GTA, reformulado em maio, é coordenado pelos ministérios da Defesa, da Justiça e pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH). As pessoas que tiverem informações que possam levar ao local onde teriam sido enterrados os guerrilheiros devem ligar para o Disque Direitos Humanos (Disque 100). As ligações são gratuitas e não há necessidade de identificação.

A Guerrilha do Araguaia foi um movimento que surgiu na década de 1970 em oposição à ditadura militar. Até hoje, dezenas de militantes que participaram da guerrilha estão desaparecidos. Em 2009, a juíza da 1ª Vara Federal do Distrito Federal Solange Salgado determinou que o governo federal reiniciasse as buscas na região.

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