Greve obriga metrô a parar trens e fechar estações no DF
Segundo presidente da estatal, seria perigoso o transporte funcionar com apenas 30% dos trens devido à greve dos funcionários
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2015 às 16h38.
Brasília - O Metrô do Distrito Federal fechou todas as estações e paralisou as atividades hoje (3), a partir das 14hs, por decisão do presidente da estatal, Marcelo Dourado, que afirmou ser extremamente perigoso funcionar com apenas 30% dos trens, conforme determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), após anúncio da greve dos metroviários.
“Com apenas 30%, são oito trens. Se eu permitisse esse funcionamento, seria um quebra-quebra, um caos, uma tragédia. Além disso, o tempo de espera entre um trem e outro, que é de 3 a 5 minutos, passaria para intervalos de 30 minutos”, afirmou Marcelo Dourado.
No início da tarde, o TRT decidiu, em caráter liminar (provisório), que o serviço poderia continuar com pelo menos 30% dos trens em circulação.
Marcelo Dourado afirmou que vai entrar com pedido para que o TRT garanta 80% de confirmação de empregados para que a segurança do usuário seja mantida.
Em assembleia, no dia 25 de outubro, o SindMetrô/DF (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal) havia decidido iniciar a greve à zero hora de hoje.
Segundo informações publicadas no site do sindicato, entre os motivos da paralisação estão o não cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (incluindo a correção salarial da categoria a partir de outubro), assinado no início deste ano; a não convocação dos aprovados no concurso feito em 2014; e o excesso de funcionários comissionados na empresa.
Em relação às reivindicações dos metroviários, Marcelo Dourado afirmou compreender e concordar com os dois primeiros pontos: a correção salarial e a convocação de concursados: “Nós consideramos justo, mas não podemos fazer nada, pois entra na Lei de Responsabilidade Fiscal”.
Quanto à terceira demanda, sobre o excesso de comissionados, Marcelo afirmou ser uma inverdade: “Temos 1.069 empregados. Dos 114 cargos comissionados, apenas 53 são de livre provimento, o que resulta em 46,5%. Para mim, as reivindicações são de caráter político”.
Até 14h de hoje, o embarque no Metrô só era permitido em 12 das 24 estações. Nas demais, os passageiros só podiam desembarcar.
No início da tarde, após a decisão da justiça do trabalho, todos os serviços foram suspensos. Há a expectativa de que amanhã à tarde ocorra uma audiência de conciliação no TRT.
No início da tarde de hoje, era grande o número de usuários que chegavam à estação da rodoviária do Plano Piloto e se deparavam com os portões fechados.
Ludmila Borges, enfermeira, 26 anos e usuária do metrô, contou que, pela manhã, apesar das dificuldades, havia conseguido usar o Metrô. “Cheguei agora e fiquei sabendo que foi suspenso [o serviço] por tempo indeterminado. Vou ter que pegar um ônibus que demora mais e nem sei a que horas vai passar”, disse.
A reportagem da Agência Brasil tentou contato com representantes do SindMetrô/DF por e-mail, telefone e na sede da entidade, porém não obteve resposta.
No site, o sindicato afirma que “enquanto o governo alega que falta dinheiro para o pagamento dos reajustes de empregados públicos e servidores, convocação de concursados e busca até o aumento de tarifas e impostos em razão disso, não falta dinheiro para a celebração de contratos de terceirização e [contratação] comissionados”.
Brasília - O Metrô do Distrito Federal fechou todas as estações e paralisou as atividades hoje (3), a partir das 14hs, por decisão do presidente da estatal, Marcelo Dourado, que afirmou ser extremamente perigoso funcionar com apenas 30% dos trens, conforme determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), após anúncio da greve dos metroviários.
“Com apenas 30%, são oito trens. Se eu permitisse esse funcionamento, seria um quebra-quebra, um caos, uma tragédia. Além disso, o tempo de espera entre um trem e outro, que é de 3 a 5 minutos, passaria para intervalos de 30 minutos”, afirmou Marcelo Dourado.
No início da tarde, o TRT decidiu, em caráter liminar (provisório), que o serviço poderia continuar com pelo menos 30% dos trens em circulação.
Marcelo Dourado afirmou que vai entrar com pedido para que o TRT garanta 80% de confirmação de empregados para que a segurança do usuário seja mantida.
Em assembleia, no dia 25 de outubro, o SindMetrô/DF (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal) havia decidido iniciar a greve à zero hora de hoje.
Segundo informações publicadas no site do sindicato, entre os motivos da paralisação estão o não cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (incluindo a correção salarial da categoria a partir de outubro), assinado no início deste ano; a não convocação dos aprovados no concurso feito em 2014; e o excesso de funcionários comissionados na empresa.
Em relação às reivindicações dos metroviários, Marcelo Dourado afirmou compreender e concordar com os dois primeiros pontos: a correção salarial e a convocação de concursados: “Nós consideramos justo, mas não podemos fazer nada, pois entra na Lei de Responsabilidade Fiscal”.
Quanto à terceira demanda, sobre o excesso de comissionados, Marcelo afirmou ser uma inverdade: “Temos 1.069 empregados. Dos 114 cargos comissionados, apenas 53 são de livre provimento, o que resulta em 46,5%. Para mim, as reivindicações são de caráter político”.
Até 14h de hoje, o embarque no Metrô só era permitido em 12 das 24 estações. Nas demais, os passageiros só podiam desembarcar.
No início da tarde, após a decisão da justiça do trabalho, todos os serviços foram suspensos. Há a expectativa de que amanhã à tarde ocorra uma audiência de conciliação no TRT.
No início da tarde de hoje, era grande o número de usuários que chegavam à estação da rodoviária do Plano Piloto e se deparavam com os portões fechados.
Ludmila Borges, enfermeira, 26 anos e usuária do metrô, contou que, pela manhã, apesar das dificuldades, havia conseguido usar o Metrô. “Cheguei agora e fiquei sabendo que foi suspenso [o serviço] por tempo indeterminado. Vou ter que pegar um ônibus que demora mais e nem sei a que horas vai passar”, disse.
A reportagem da Agência Brasil tentou contato com representantes do SindMetrô/DF por e-mail, telefone e na sede da entidade, porém não obteve resposta.
No site, o sindicato afirma que “enquanto o governo alega que falta dinheiro para o pagamento dos reajustes de empregados públicos e servidores, convocação de concursados e busca até o aumento de tarifas e impostos em razão disso, não falta dinheiro para a celebração de contratos de terceirização e [contratação] comissionados”.