Greve em aeroportos só afeta cargas
Paralisação de funcionários da Infraero contra privatização em Guarulhos, Brasília e Viracopos não compromete terminais de passageiros
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2011 às 22h20.
São Paulo - O primeiro dia de greve dos funcionários da Infraero não comprometeu os terminais de passageiros dos aeroportos internacionais de Brasília, de Guarulhos, na Grande São Paulo, e de Viracopos, em Campinas, interior paulista. Mas afetou de forma intensa o serviço de carga de Viracopos, o principal do País, com volume diário de 800 toneladas de mercadoria.
A greve dos aeroportuários, iniciada à zero hora de ontem, teve adesão de 25% a 30% dos funcionários nos três aeroportos, informou a Infraero. Em protesto contra os planos do governo de privatizar os três aeroportos, os trabalhadores prometem ficar de braços cruzados por 48 horas.
Segundo a Infraero, os três aeroportos operaram com normalidade, com índices de atraso e cancelamento dentro da média. O aeroporto de Brasília havia registrado sete cancelamentos e sete atrasos entre os 112 voos programados. No Rio de Janeiro, o Galeão registrou quatro atrasos e dois cancelamentos, e o Santos Dumont teve quatro atrasos e cinco cancelamentos.
Em São Paulo, Congonhas teve dois atrasos e cinco cancelamentos, além de nove atrasos e quatro cancelamentos em Guarulhos. No Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, os trabalhadores paralisaram quase 100% do terminal de cargas. Só na manhã de ontem havia 800 toneladas de cargas paradas no local, segundo a Infraero e o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina).
Viracopos tem 923 funcionários da Infraero, dos quais 750 ficam no terminal de cargas. Ontem, somente quatro encarregados trabalharam no local, de acordo com o sindicato. "Temos consciência de que determinado tipo de carga não pode ficar parada, então tem gente para cuidar das cargas perecíveis", disse Severino Antônio de Macedo, diretor de conselho fiscal do Sina.
O terminal de Viracopos movimenta um volume considerável de cargas. Em setembro, ele recebeu 9.715 toneladas de cargas para exportação e 14.821 toneladas de importação, informou a Infraero. As cargas vão de componentes eletrônicos a animais e veículos automotores.
Ontem, em Viracopos, foram cancelados três dos 70 voos programados até as 14 horas, além do registro de um atraso. Segundo a Infraero, o motivo não foi a greve, e sim problemas "corriqueiros" dentro das companhias. Em São Paulo, a juíza da 11ª Vara do Trabalho Patrícia Birchal Becattini decidiu exting
São Paulo - O primeiro dia de greve dos funcionários da Infraero não comprometeu os terminais de passageiros dos aeroportos internacionais de Brasília, de Guarulhos, na Grande São Paulo, e de Viracopos, em Campinas, interior paulista. Mas afetou de forma intensa o serviço de carga de Viracopos, o principal do País, com volume diário de 800 toneladas de mercadoria.
A greve dos aeroportuários, iniciada à zero hora de ontem, teve adesão de 25% a 30% dos funcionários nos três aeroportos, informou a Infraero. Em protesto contra os planos do governo de privatizar os três aeroportos, os trabalhadores prometem ficar de braços cruzados por 48 horas.
Segundo a Infraero, os três aeroportos operaram com normalidade, com índices de atraso e cancelamento dentro da média. O aeroporto de Brasília havia registrado sete cancelamentos e sete atrasos entre os 112 voos programados. No Rio de Janeiro, o Galeão registrou quatro atrasos e dois cancelamentos, e o Santos Dumont teve quatro atrasos e cinco cancelamentos.
Em São Paulo, Congonhas teve dois atrasos e cinco cancelamentos, além de nove atrasos e quatro cancelamentos em Guarulhos. No Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, os trabalhadores paralisaram quase 100% do terminal de cargas. Só na manhã de ontem havia 800 toneladas de cargas paradas no local, segundo a Infraero e o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina).
Viracopos tem 923 funcionários da Infraero, dos quais 750 ficam no terminal de cargas. Ontem, somente quatro encarregados trabalharam no local, de acordo com o sindicato. "Temos consciência de que determinado tipo de carga não pode ficar parada, então tem gente para cuidar das cargas perecíveis", disse Severino Antônio de Macedo, diretor de conselho fiscal do Sina.
O terminal de Viracopos movimenta um volume considerável de cargas. Em setembro, ele recebeu 9.715 toneladas de cargas para exportação e 14.821 toneladas de importação, informou a Infraero. As cargas vão de componentes eletrônicos a animais e veículos automotores.
Ontem, em Viracopos, foram cancelados três dos 70 voos programados até as 14 horas, além do registro de um atraso. Segundo a Infraero, o motivo não foi a greve, e sim problemas "corriqueiros" dentro das companhias. Em São Paulo, a juíza da 11ª Vara do Trabalho Patrícia Birchal Becattini decidiu exting