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Greve dos Correios é um direito, diz Miriam Belchior

Apesar de reconhecer o direito dos trabalhadores, ministra destacou que "greve não é férias"

Mirian Belchior: greve nos Correios não é 'errada' (Elza Fiúza/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 15h50.

Brasília – A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, disse hoje (11) não considerar “errada” a greve dos Correios. Mas, embora tenha classificado a paralisação como um direito dos servidores, a ministra destacou que os grevistas precisam entender que greve não é férias e que o não recebimento pelos dias parados é algo a ser considerado antes de se optar pela paralisação.

“Vai ser difícil alguém que seja de um governo do PT dizer que essa greve está errada. O que acreditamos é que eles [os trabalhadores] estão exercendo um direito que é deles, e o governo tem uma posição a respeito dos limites que hoje temos, tanto do ponto de vista fiscal como do ponto de vista de controle da inflação e aumento de salários”, disse Miriam, depois de audiência pública na Câmara dos Deputados.

“O [ex] presidente Lula sempre dizia isso. Greve não é férias. Quando você decide fazer greve assume também a consequência de não receber ou de ter de repor isso de alguma maneira”, acrescentou. A ministra admitiu que, no entanto, a população acaba pagando o preço pelo impasse. “Evidentemente que isso tem impacto na população. Mas o Judiciário tem estabelecido atendimento mínimo, pelo menos para alguns dos setores”, disse.

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“Vai ser difícil alguém que seja de um governo do PT dizer que essa greve está errada. O que acreditamos é que eles [os trabalhadores] estão exercendo um direito que é deles, e o governo tem uma posição a respeito dos limites que hoje temos, tanto do ponto de vista fiscal como do ponto de vista de controle da inflação e aumento de salários”, disse Miriam, depois de audiência pública na Câmara dos Deputados.

“O [ex] presidente Lula sempre dizia isso. Greve não é férias. Quando você decide fazer greve assume também a consequência de não receber ou de ter de repor isso de alguma maneira”, acrescentou. A ministra admitiu que, no entanto, a população acaba pagando o preço pelo impasse. “Evidentemente que isso tem impacto na população. Mas o Judiciário tem estabelecido atendimento mínimo, pelo menos para alguns dos setores”, disse.

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