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Greve dos agentes da PF se estende por todos os estados

Segundo a Federação Nacional de Policiais Federais, pelo menos 70% dos 9 mil agentes da instituição já tinham aderido à greve para reivindicar melhorias salariais

Os grevistas reivindicam um reajuste salarial e a reestruturação do plano de carreira (Divulgação/Polícia Federal)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 17h08.

Rio de Janeiro - A greve iniciada nesta terça-feira pelos agentes da Polícia Federal se estendeu hoje por todos os estados do país, segundo o sindicato da categoria, embora ainda não comprometa os serviços prestados diretamente aos cidadãos, como os serviços de imigração nos aeroportos e a expedição de passaportes.

Segundo a Federação Nacional de Policiais Federais, pelo menos 70% dos 9 mil agentes da instituição já tinham aderido à greve para reivindicar melhorias salariais.

Nesta quarta, a paralisação se estendeu a estados como o do Rio de Janeiro, onde os agentes ainda não tinham se posicionado, e foi reforçada pelos delegados, outra categoria da Polícia Federal, que paralisaram suas atividades em algumas cidades, mas com outras reivindicações.

Segundo os líderes sindicais, a paralisação afeta principalmente as tarefas de recolhimento de provas na investigação de crimes como tráfico de drogas e armas, contrabando e corrupção.

Os líderes da Federação Nacional de Policiais Federais asseguram que, apesar da extensão da greve, estão atendendo a lei que exige que pelo menos 30% dos funcionários de repartições públicas permaneçam em seus postos de trabalho durante os protestos.

Para não agravar a situação e evitar as temidas filas, os agentes que seguem em atividade foram concentrados nos aeroportos e nos postos de expedição de passaportes para evitar que a paralisação afete os serviços de atendimento direto aos cidadãos, explicou o presidente da Federação, Marcos Wink.


Outros serviços que inicialmente não serão prejudicados são os de proteção a testemunhas e de custódia de presos, assim como o desenvolvimento de pesquisas criminais importantes.

Os grevistas reivindicam um reajuste salarial e a reestruturação do plano de carreira para que se reconheça que os agentes são funcionários com formação universitária.

De acordo com Wink, apesar dos concursos de contratação exigir formação universitária, o plano de carreira ainda considera os agentes como funcionários somente com a formação escolar, o que prejudica a negociação por melhores condições de trabalho.

Os dirigentes sindicais alegam que até agora o governo não deu resposta a suas reivindicações e também não definiram nenhuma reunião com os grevistas.

A última greve nacional dos agentes da Polícia Federal ocorreu em 2004 e se prolongou por cerca de dois meses.

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Segundo a Federação Nacional de Policiais Federais, pelo menos 70% dos 9 mil agentes da instituição já tinham aderido à greve para reivindicar melhorias salariais.

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Segundo os líderes sindicais, a paralisação afeta principalmente as tarefas de recolhimento de provas na investigação de crimes como tráfico de drogas e armas, contrabando e corrupção.

Os líderes da Federação Nacional de Policiais Federais asseguram que, apesar da extensão da greve, estão atendendo a lei que exige que pelo menos 30% dos funcionários de repartições públicas permaneçam em seus postos de trabalho durante os protestos.

Para não agravar a situação e evitar as temidas filas, os agentes que seguem em atividade foram concentrados nos aeroportos e nos postos de expedição de passaportes para evitar que a paralisação afete os serviços de atendimento direto aos cidadãos, explicou o presidente da Federação, Marcos Wink.


Outros serviços que inicialmente não serão prejudicados são os de proteção a testemunhas e de custódia de presos, assim como o desenvolvimento de pesquisas criminais importantes.

Os grevistas reivindicam um reajuste salarial e a reestruturação do plano de carreira para que se reconheça que os agentes são funcionários com formação universitária.

De acordo com Wink, apesar dos concursos de contratação exigir formação universitária, o plano de carreira ainda considera os agentes como funcionários somente com a formação escolar, o que prejudica a negociação por melhores condições de trabalho.

Os dirigentes sindicais alegam que até agora o governo não deu resposta a suas reivindicações e também não definiram nenhuma reunião com os grevistas.

A última greve nacional dos agentes da Polícia Federal ocorreu em 2004 e se prolongou por cerca de dois meses.

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