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Greve de ônibus não deve se estender em SP, diz Medeiros

O superintendente do Ministério do Trabalho em São Paulo se reuniu com funcionários da Viação Santa Brígida


	Ônibus parados em garagem durante paralisação em São Paulo
 (Nacho Doce/Reuters)

Ônibus parados em garagem durante paralisação em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 13h45.

São Paulo - O superintendente do Ministério do Trabalho em São Paulo, Luiz Antônio Medeiros, acredita que o movimento grevista dos motoristas de ônibus não deve se prolongar em São Paulo.

Medeiros, que se reuniu com funcionários da Viação Santa Brígida - que permaneceu sem rodar nesta quinta-feira, 22, apesar do acordo de fim de greve feito nesta quarta, deu entrevista à Rádio Estadão.

"Acho que não vai continuar, até porque a situação tende a se acalmar", disse o superintendente.

Medeiros disse que a Justiça irá se pronunciar na tarde desta quinta sobre a legalidade do movimento e que o prefeito Fernando Haddad aguardava essa decisão para então se reunir com representantes dos motoristas e cobradores.

O superintendente ressaltou, contudo, que há dificuldades no processo de negociação por causa da falta de representação dos motoristas grevistas. "Realmente faltam interlocutores", disse.

Ele lembra que de um lado está o "sindicato patronal absolutamente fechado, esperando que a greve seja julgada ilegal" e de outro os trabalhadores sem representação organizada.

Segundo ele, o trabalho do ministério tem sido apenas de mediação, de abertura de canais de diálogo. "Estamos apenas mediando e acho que ajudamos, porque hoje a cidade de São Paulo está quase toda funcionando", afirmou.

Medeiros disse que é importante "não tapar o sol com a peneira", lembrando que as condições de trabalho de motoristas em São Paulo não é boa, com jornadas extenuantes e salários baixos. "Não basta repressão, repressão não vai resolver", avaliou.

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