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Greve de caminhoneiros tem total esvaziamento, diz Cardozo

tro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a greve dos caminhoneiros está "absolutamente" esvaziada


	O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo: "comparativamente com outros dias, é uma situação de absoluto esvaziamento"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo: "comparativamente com outros dias, é uma situação de absoluto esvaziamento" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 18h35.

Brasília- O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira que a greve dos caminhoneiros está "absolutamente" esvaziada, e as informações do último boletim da Polícia Federal apontam apenas sete pontos de manifestação e apenas duas interdições parciais de rodovias.

O governo federal apertou o cerco na terça-feira ao anunciar o aumento da multa para quem interditar estradas usando veículos, multiplicando o valor por três, para 5.746 reais. A mudança feita por medida provisória, que inclui um novo artigo no Código Brasileiro de Trânsito, também transforma em crime a organização para obstrução de rodovias, com sanção de 19.154,00 reais.

"Os números são variáveis mas, comparativamente com outros dias, é uma situação de absoluto esvaziamento", disse Cardozo depois de uma cerimônia no Ministério do Trabalho e Previdência.

"Continuaremos vigilantes e onde houver interdições, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) vai desobstruir e aqueles que interditarem vão ser multados nos valores da medida provisória." Grupos de caminhoneiros começaram a greve na segunda-feira, interrompendo algumas rodovias do país, em uma mobilização organizada por meio de redes sociais em protesto contra o governo federal.

Cardozo afirmou ainda que o governo mantém uma mesa de negociações com as entidades que representam os caminhoneiros e que são feitas reuniões quinzenais. No entanto, ele repetiu que o atual movimento é político e não tem pauta.

"Quando tem um movimento que não tem pauta e é claramente político, não tem como negociar. Estamos negociando com as entidades representativas dos caminhoneiros, que foram claramente contrárias a esse movimento", disse.

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