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Greve dos bancários tem 25% de adesão no País

Quantidade de agências que aderiram à greve é 26% maior que no primeiro dia de paralisação

Caixas eletrônicos: bancários querem reajuste salarial de 11% (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - No segundo dia da greve dos bancários, 24,7% das agências do País (4.895 de um total de 19,8 mil) não abriram as portas, segundo informou hoje a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A quantidade de unidades que aderiram à greve ontem é 26% maior que no primeiro dia de paralisação, quando 3.864 agências não trabalharam. Além das agências, a maior parte dos centros administrativos não está operando. A Contraf-CUT, no entanto, não sabe dizer quantos estão parados.

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Os bancários cruzaram os braços com o intuito de conseguir reajuste salarial de 11%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no entanto, oferece como reajuste a reposição da inflação - ou seja, 4,29%. Magnus Ribas Apostólico, diretor da Fenaban, afirma que os banqueiros estão dispostos a negociar e garante que o sindicato dos bancários não quer conversar. "Eles só falam: 11%, 11%, 11%. Esse reajuste não vai ocorrer", diz.

Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, diz o contrário. "Os banqueiros não querem negociar. Eles têm os maiores lucros do País e oferecem a reposição da inflação? Isso nós não queremos." Para pressionar a Fenaban, os bancários fizeram uma passeata ontem no fim da tarde no centro de São Paulo.

A Fenaban diz que está preocupada com a continuidade da greve amanhã, dia de pagamento das aposentadorias. Juvandia retruca: "Se os banqueiros estivessem preocupados, negociariam um reajuste coerente". A recomendação para os aposentados é sacar os recursos no caixa eletrônico ou procurar uma agência aberta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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