Brasil

Governo volta a descartar racionamento de energia em 2014

Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reiterou que o sistema elétrico brasileiro opera com folga


	Cabos de transmissão de energia elétrica: sistema tem ainda uma sobra de 6,2 mil megawatts (MW) médios, o equivalente a 9 por cento da carga prevista
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Cabos de transmissão de energia elétrica: sistema tem ainda uma sobra de 6,2 mil megawatts (MW) médios, o equivalente a 9 por cento da carga prevista (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 17h08.

Brasília - O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que está reunido nesta quarta-feira, reiterou que o sistema elétrico brasileiro opera com folga e afirmou que, "a não ser que ocorra uma série de vazões piores do que as já registradas, evento de baixíssima probabilidade, não são visualizadas dificuldades no suprimento de energia no país em 2014".

Segundo nota oficial do Comitê, considerando o risco de déficit de 5 por cento, que é um critério técnico estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o sistema tem ainda uma sobra de 6,2 mil megawatts (MW) médios, o equivalente a 9 por cento da carga prevista.

"O sistema elétrico está atravessando uma situação conjuntural desfavorável em termos climáticos, em um momento em que o período úmido ainda não está caracterizado, mas dispõe das condições de equilíbrio estrutural necessárias para o abastecimento do país", diz a nota.

A nota afirma ainda que, fazendo simulações do sistema com todas as séries históricas de afluências e climáticas desde 1931 (incluindo 2001, ano do racionamento de energia), não se constata nenhuma série que apresente déficit de energia para atender o mercado.

Acompanhe tudo sobre:EletricidadeEnergiaEnergia elétricaGovernoServiços

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua