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Governo trabalha para evitar nova execução, diz assessor

Questionado se nova execução abalaria ainda mais relação com Indonésia, Marco Aurélio disse que qualquer comentário seu poderia ser interpretado como "ameaça"

Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência: "A preocupação fundamental é salvar uma vida" (Marcelo Camargo/ABr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 19h23.

Brasília - O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse nesta segunda-feira que o governo fez tudo o que podia para que o brasileiro Marco Archer não fosse executado na Indonésia e que, agora, a preocupação será evitar que o mesmo aconteça com o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, que também está preso no país por tráfico de drogas.

"Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance", afirmou.

"A preocupação do governo brasileiro, já que não conseguimos ser exitosos na questão do primeiro executado, é que tenhamos pelo menos a possibilidade de resolver esse caso", afirmou.

Questionado se uma nova execução abalaria ainda mais a relação com a Indonésia, Marco Aurélio disse que qualquer comentário seu poderia ser interpretado como uma "ameaça" ao país asiático.

"Não quero dar a minha resposta nenhum caráter de ameaça. A preocupação fundamental é salvar uma vida."

O assessor apontou como um dos caminhos para evitar que Gularte seja executado a internação dele num hospital psiquiátrico, já que a família afirma que o paranaense sofre de esquizofrenia.

"Essa é a possibilidade que está sendo trabalhada", disse. Questionado se Gularte era mesmo doente, o assessor afirmou ser "leigo" para tratar do assunto, mas que esse era o parecer do médico.

Marco Aurélio também disse que o governo espera pela chegada do embaixador do Brasil na Indonésia, Paulo Alberto da Silveira Soares, para conversar sobre a situação.

A presidente Dilma Rousseff ordenou que Soares deixasse imediatamente o país em retaliação à decisão do governo indonésio de executar Archer.

Esse é considerado um gesto forte nas relações diplomáticas, sinal de que as relações entre os dois países estão "gravemente abaladas".

Segundo Marco Aurélio, não há prazo para a permanência do embaixador no Brasil. "Pode ficar um ano ou dois. Ele foi chamado para consultas mesmo."

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"Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance", afirmou.

"A preocupação do governo brasileiro, já que não conseguimos ser exitosos na questão do primeiro executado, é que tenhamos pelo menos a possibilidade de resolver esse caso", afirmou.

Questionado se uma nova execução abalaria ainda mais a relação com a Indonésia, Marco Aurélio disse que qualquer comentário seu poderia ser interpretado como uma "ameaça" ao país asiático.

"Não quero dar a minha resposta nenhum caráter de ameaça. A preocupação fundamental é salvar uma vida."

O assessor apontou como um dos caminhos para evitar que Gularte seja executado a internação dele num hospital psiquiátrico, já que a família afirma que o paranaense sofre de esquizofrenia.

"Essa é a possibilidade que está sendo trabalhada", disse. Questionado se Gularte era mesmo doente, o assessor afirmou ser "leigo" para tratar do assunto, mas que esse era o parecer do médico.

Marco Aurélio também disse que o governo espera pela chegada do embaixador do Brasil na Indonésia, Paulo Alberto da Silveira Soares, para conversar sobre a situação.

A presidente Dilma Rousseff ordenou que Soares deixasse imediatamente o país em retaliação à decisão do governo indonésio de executar Archer.

Esse é considerado um gesto forte nas relações diplomáticas, sinal de que as relações entre os dois países estão "gravemente abaladas".

Segundo Marco Aurélio, não há prazo para a permanência do embaixador no Brasil. "Pode ficar um ano ou dois. Ele foi chamado para consultas mesmo."

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