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Governo tenta cooptar votos contra impeachment, diz oposição

Sem apresentar nenhuma prova, os oposicionistas dizem que "está claro que o governo está oferecendo cargos e emendas"

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	Paulinho da Força: "O governo começou aqui a comprar votos", acusou o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP)
 (Antonio Cruz/ABr)

Paulinho da Força: "O governo começou aqui a comprar votos", acusou o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP) (Antonio Cruz/ABr)

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Daiene Cardoso

Publicado em 7 de abril de 2016 às, 13h25.

Brasília - Ao chegar à reunião de líderes da Comissão Especial do Impeachment, deputados de oposição voltaram a acusar nesta quinta-feira, 7, o governo de tentar cooptar parlamentares para barrar, em plenário, o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Sem apresentar nenhuma prova, os oposicionistas dizem que "está claro que o governo está oferecendo cargos e emendas", argumentando que há rumores fortes na Casa de que o dinheiro estaria sendo ofertado aos deputados.

"O governo começou aqui a comprar votos", acusou o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que já havia feito a mesma afirmação ontem.

Segundo Paulinho, o governo teria chamado um antigo colaborador, Walfrido Mares Guia (ex-ministro do Turismo no primeiro mandato do governo Lula e titular da Secretaria de Relações Institucionais no segundo mandato do petista), para atuar nos bastidores.

"O governo mandou buscar um operador em Minas Gerais para comprar deputados", insistiu.

O líder da oposição no Congresso, Mendonça Filho (DEM-PE), disse que nas contas do grupo pró-impeachment há hoje 353 votos para afastar a petista, o no seu entender tem aumentado a pressão do Palácio do Planalto sobre os parlamentares, com tentativa de compra de votos.

"A gente suspeita que há essa operação em curso", disse Mendonça. Ele afirmou que há um trabalho para convencer os deputados a não comparecerem à sessão do plenário e que dessa forma eventuais ausências devem ser muito bem explicadas." "Ou o sujeito manda o atestado de óbito ou venha mesmo doente."

O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), comentou nesta manhã o conteúdo da delação premiada de Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o executivo teria admitido propina para as campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

"Onde você mexer vai encontrar rastro de dinheiro fácil para financiar campanhas. Estamos falando de crimes da maior gravidade que o País nunca viu."

Por volta das 12h15, os oposicionistas estão reunidos com os demais líderes da Câmara para discutir o rito da votação do relatório de Jovair Arantes (PTB-GO).

Eles querem esgotar na reunião de sexta-feira, 8, todo o espaço para discurso de parlamentares e deixar a votação efetiva do relatório para segunda-feira, 11.

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