Governo quer rapidez na investigação de assassinato
Agente da Polícia Federal, Wilton Tapajós Macedo foi morto enquanto visitava túmulo dos pais no DF
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2012 às 08h48.
Rio de Janeiro - O governo federal quer rapidez nas investigações que estão sendo feitas sobre a morte do agente da Polícia Federal, Wilton Tapajós Macedo, assassinado a tiros na última terça-feira (17), quando visitava o túmulo dos pais no Distrito Federal.
A informação foi dada hoje (19) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao adiantar que a Polícia Federal (PF) vem agindo com bastante “presteza e rigor” na apuração do caso e que não está descartando nenhuma hipótese sobre a motivação do crime.
Macedo participou da Operação Monte Carlo, que levou à prisão do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que acabou por desencadear uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) no Congresso Nacional.
O ministro da Justiça, porém, disse considerar “prematuro e leviano” qualquer hipótese sobre as causas que levaram ao crime, inclusive a sua possível relação com a Operação Monte Carlo, embora tenha admitido que esta é uma das linhas que norteiam as investigações.
“O que eu posso dizer, até o momento, é que qualquer afirmação em relação a essas duas situações [causa e autores] seria leviana. Há muitas conjecturas, algumas delas vêm sendo reproduzidas pela imprensa, mas nós temos que ter a responsabilidade de apenas fazermos afirmações quando tivermos indícios suficientes que nos levem a uma convicção”.
Cardozo, que participou na sede do Itamaraty, no Rio de Janeiro, da palestra de encerramento do Simpósio de Segurança em Grandes Eventos Esportivos - A Experiência Alemã, disse que a Polícia Federal vem agindo com bastante presteza e rigor na apuração.
“A orientação que nós demos para os responsáveis por essa investigação é que atuem com a maior rapidez possível, para que possamos identificar as causas deste homicídio e os seus autores. Mas até este momento eu não tenho nada a falar relativamente aos resultados das investigações e não me permitiria tecer qualquer consideração ou ilação que antecipasse um resultado que ainda não existe”, disse.
Na avaliação do ministro da Justiça, quando se faz afirmações sem a devida apuração dos fatos e de forma precipitada acaba-se induzindo a sociedade a equívocos, que muitas vezes se tornam irreparáveis. “Eu acho que quando se faz uma boa investigação, seja por cautela, respeito à opinião pública ou para não atrapalhar a própria investigação, é necessário que tenhamos o devido comedimento para que não expressemos as nossas impressões. Mas eu repito: todas as hipóteses possíveis sobre este caso obviamente sendo levadas em conta nas investigações. Uma boa investigação é aquela que não exclui nenhuma hipótese possível”, disse.
O Simpósio de Segurança em Grandes Eventos Esportivos, a Experiência Alemã foi uma iniciativa da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), órgão do Ministério da Justiça responsável pelas ações de segurança da Copa do Mundo de 2014, da Copa das Confederação e das Olimpíadas de 2016.
O evento reuniu, na sede do Itamaraty, especialistas alemães que apresentaram às autoridades brasileiras suas experiências na segurança de grandes eventos, como as copas de 2006 e 2010 – eles estiveram também na África do Sul onde participaram ativamente do planejamento e das ações de segurança em cooperação com o governo sul-africano.
Rio de Janeiro - O governo federal quer rapidez nas investigações que estão sendo feitas sobre a morte do agente da Polícia Federal, Wilton Tapajós Macedo, assassinado a tiros na última terça-feira (17), quando visitava o túmulo dos pais no Distrito Federal.
A informação foi dada hoje (19) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao adiantar que a Polícia Federal (PF) vem agindo com bastante “presteza e rigor” na apuração do caso e que não está descartando nenhuma hipótese sobre a motivação do crime.
Macedo participou da Operação Monte Carlo, que levou à prisão do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que acabou por desencadear uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) no Congresso Nacional.
O ministro da Justiça, porém, disse considerar “prematuro e leviano” qualquer hipótese sobre as causas que levaram ao crime, inclusive a sua possível relação com a Operação Monte Carlo, embora tenha admitido que esta é uma das linhas que norteiam as investigações.
“O que eu posso dizer, até o momento, é que qualquer afirmação em relação a essas duas situações [causa e autores] seria leviana. Há muitas conjecturas, algumas delas vêm sendo reproduzidas pela imprensa, mas nós temos que ter a responsabilidade de apenas fazermos afirmações quando tivermos indícios suficientes que nos levem a uma convicção”.
Cardozo, que participou na sede do Itamaraty, no Rio de Janeiro, da palestra de encerramento do Simpósio de Segurança em Grandes Eventos Esportivos - A Experiência Alemã, disse que a Polícia Federal vem agindo com bastante presteza e rigor na apuração.
“A orientação que nós demos para os responsáveis por essa investigação é que atuem com a maior rapidez possível, para que possamos identificar as causas deste homicídio e os seus autores. Mas até este momento eu não tenho nada a falar relativamente aos resultados das investigações e não me permitiria tecer qualquer consideração ou ilação que antecipasse um resultado que ainda não existe”, disse.
Na avaliação do ministro da Justiça, quando se faz afirmações sem a devida apuração dos fatos e de forma precipitada acaba-se induzindo a sociedade a equívocos, que muitas vezes se tornam irreparáveis. “Eu acho que quando se faz uma boa investigação, seja por cautela, respeito à opinião pública ou para não atrapalhar a própria investigação, é necessário que tenhamos o devido comedimento para que não expressemos as nossas impressões. Mas eu repito: todas as hipóteses possíveis sobre este caso obviamente sendo levadas em conta nas investigações. Uma boa investigação é aquela que não exclui nenhuma hipótese possível”, disse.
O Simpósio de Segurança em Grandes Eventos Esportivos, a Experiência Alemã foi uma iniciativa da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), órgão do Ministério da Justiça responsável pelas ações de segurança da Copa do Mundo de 2014, da Copa das Confederação e das Olimpíadas de 2016.
O evento reuniu, na sede do Itamaraty, especialistas alemães que apresentaram às autoridades brasileiras suas experiências na segurança de grandes eventos, como as copas de 2006 e 2010 – eles estiveram também na África do Sul onde participaram ativamente do planejamento e das ações de segurança em cooperação com o governo sul-africano.